sábado, 28 de novembro de 2009

E Moreira lançou o "Tetralogia do nada"


Carlos Moreira, “o poeta do Nada”


Professor Nazareno*


Em momento algum pensei em substituir a contração do título (de + o) por uma preposição (de). Você me conhece, amigo: com o meu olhar “doente e torto” e diante do seu excelente trabalho quase que isto acontecia: Evangelho Segundo Ninguém, Trilogia do Vazio, Não e Nada são obras que remetem aos incautos e desavisados a idéia de que você ainda não escreveu. Talvez por isso, a sua poesia “sempre dialogou com o silêncio: se as palavras servem para esconder, o essencial está no não-dito, no interdito: poesia enquanto síntese, linguagem carregada de sentido em seu quase-nada: aquilo que se pensa não é aquilo que se escreve que não é aquilo que o leitor-autor entende: comunicação enquanto re-in-versão, invenção”.

Além do mais, você poetizou “a Pérola das Pérolas”, a “Veneza de Rondônia”, a Calama velha de guerra: lobos e urubus/ caminham entre crianças/ o dia é claro/ estou à beira do abismo/ e observo silenciosamente/ e sinto em cada hora o mesmo grão/ meu coração está em toda parte/ por todo lado meu olhar passeia/ e se transforma no espelho circular/ desenhado sobre o lago/ eu nada peço: nada/ me oferecem/ a tarde escorre /e o universo dorme/ devagar. Não só a poetizou quando lá esteve, como também, viu, sentiu, dormiu, comeu, bebeu, pensou e refletiu. Coisas de poeta mesmo. Por isso o barranco devia te agradecer envaidecido. Não seria o momento de pensar em lançar futuramente um tal de “Os Evangelhos das Escrituras Beiradeiras?”.

Obrigado, grande amigo, pois me identifico com muito do que vi nas obras: “desculpe farpas e espinhos/ é que nasci sem pele/ e vou me cobrindo com o que encontro/ pelo caminho”. Ah! Se tivesse a sua verve! Maldizia Porto Velho, maldizia Rondônia, maldizia o Nordeste, maldizia o Brasil, maldizia a cultura ocidental, maldizia o mundo habitado por humanos (?) e hipócritas. E sem ameaças, continuava a escrever contra tudo e todos e ainda coçava a barriga cheia de cerveja vendo, sem culpa alguma, “a fumaça dos crematórios subir aos ares” enquanto, num bar, vibrava com os gols do meu Flamengo, tecia loas aos governantes patifes, transformava o telurismo em religião, mandava os tristes viverem felizes e por tudo isso ainda recebia efusivos aplausos.

E para quem não acreditar que ainda esteja vivo, diga-lhes que no além é tudo como aqui. Digo isto porque “já morri várias vezes” e sem cansar de tanto morrer, ainda semeio palavras que procuram a morte. Gostaria, assim como você o faz, de dialogar com o silêncio, de ser sutil e educado, mas só vejo sentido nas palavras quando elas atiçam o “contrapelo”, irritam, enfurecem, provocam reações. A sua obra vai certamente deixá-lo bem vivo por muito tempo. Só não o invejo porque já disse que trocaria a oportunidade de lançar um livro pela possibilidade de montar um cabaré e vender cachaça para as putas, pois neste “brasil” seria uma profissão com possibilidades de ficar rico. Ter um filho, plantar uma árvore e montar um cabaré. Para quê querer mais?


*Professor Nazareno leciona em Porto Velho.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quem vence, fala!


“O vencedor fica com tudo”


Professor Nazareno*


O título deste texto é também o mesmo de uma música do grupo musical sueco ABBA que fez sucesso nos últimos anos 70 e 80 em todo o mundo. “The winner takes it all” era o nome original, em inglês, da música que embalou multidões de jovens e que mostrava na letra apenas desilusões amorosas. Mas é incrível como a fantasia insiste em copiar a realidade ou vice-versa. Na História da humanidade sempre foi assim. A versão contada é sempre a do vencedor. Quem perdeu geralmente está morto no campo de batalha e nada pode contar, quase não existe a versão de quem não ganhou uma guerra.

Os Nazistas, por exemplo, não triunfaram durante a Segunda Guerra Mundial. Por isso a versão mais aceita deste episódio que marcou a História da humanidade será sempre a dos Aliados e vencedores do conflito. Que os Nazistas foram cruéis, parece não haver dúvidas. Mas e os norte-americanos com Hiroshima e Nagasaki foram bonzinhos? Os massacres perpetrados contra a população civil anos depois pelos “ianques” na guerra do Vietnã não contam? Por que quando se fala de Hitler e seus seguidores primeiro não se mencionam as imposições do Tratado de Versalhes que tanto humilharam a Alemanha?

No início da década de 90 quando o Capitalismo triunfou sobre os regimes do Leste Europeu, os holofotes logo se viraram para denunciar as mazelas do Comunismo. Caiu o Muro de Berlim, um símbolo erguido pelos comunistas, mas ninguém percebeu e nem a mídia falou que em apenas 20 anos foram erguidos no mundo pelo menos três outros muros: um separando os israelenses do povo palestino, outro entre os Estados Unidos e o México para conter a onda migratória dos mexicanos e o outro no Brasil, nas favelas do Rio de Janeiro, para “evitar construções e deter a especulação imobiliária”.

No Brasil, quando a Ditadura Militar caiu de podre, veio a Nova República com propostas de mudanças na sociedade. Tivemos uma Constituinte, conquistamos amplas liberdades em todas as áreas, avançamos na área dos Direitos Humanos, viramos país emergente, mas nada falamos das conquistas que aconteceram na época do Milagre Econômico ainda no início da década de 1970. Para muitos historiadores, aquele tempo foi marcado principalmente pela repressão política, pela tortura, falta de democracia e pelos temidos DOI-CODI. Hoje, falar mal dos militares brasileiros dá até Ibope.

Por isso, é preciso muito cuidado quando se falar bem (ou mal) de um governante, qualquer que seja ele. Em Rondônia, se o Governador Ivo Cassol perder o mandato sob a acusação de compra de votos será execrado publicamente pelos seus adversários. Se for absolvido, virará herói e passará para a História política deste lugar como um semideus. Tenha feito coisas erradas ou não. E como na letra da canção dos ABBA, “O vencedor leva tudo/ O perdedor fica menor/ Ao lado da vitória/ Está o seu destino”, ou seja, a vitória tem muitos e incontáveis pais, mas a derrota é órfã.


*É professor em Porto Velho


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Poeta lança obra “Tetralogia do Nada” na Casa da Cultura Ivan Marrocos dia 28


Poeta lança obra “Tetralogia do Nada” na Casa da Cultura Ivan Marrocos dia 28

O poeta Carlos Moreira lança sua Tetralogia do Nada dia 28 de novembro, em Porto Velho, Rondônia.

Onde: Casa de Cultura Ivan Marrocos
Quando: 28 de novembro, às 19 horas

A poesia de Carlos Moreira sempre dialogou com o silêncio: se as palavras servem para esconder, o essencial está no não-dito, no interdito: poesia enquanto síntese, linguagem carregada de sentido em seu quase-nada: aquilo que se pensa não é aquilo que se escreve que não é aquilo que o leitor-autor entende: comunicação enquanto re-in-versão, invenção. Tetralogia do Nada reúne livros que, dentro da obra do poeta, tocam a questão do silêncio: Evangelho Segundo Ninguém, Trilogia do Vazio, Não e Nada. Carlos Moreira nasceu em 1974 e alguns acreditam que ainda esteja vivo.

desculpe
farpas
e espinhos

é que nasci
sem pele

e vou me
cobrindo
com o que
encontro
pelo caminho
(Carlos Moreira)

sábado, 21 de novembro de 2009

LER DEVIA SER PROIBIDO

LER DEVIA SER PROIBIDO
Guiomar de Grammon


A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

Guiomar de Grammon é graduada em História, Licenciatura Plena e Bacharelado, pelo Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais.
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp.71-3.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Desenvolvimento Sustentável



























Trabalho realizado na Escola João Bento sob a coordenação prof. Francisca Janoca.






quinta-feira, 19 de novembro de 2009

VESTIBULAR: Chegou a hora da prova!!!

"Você sabe que, como todo mundo, merece ser feliz, não sabe?Mas, por favor, não se compare com ninguém.Entenda que você é único.Lance seu desafio ao universo e diga: agora é minha vez!!! Sua determinação é do tamanho da sua necessidade.Uma estrada só se vence quando se dá o primeiro passo sem olhar para a distância.Faça coisas simples e de forma simples. Não viva de aparências. Seja você mesmo e se aceite.Faça de cada dia, um novo dia de vitória.Diga antes de levantar "bom dia" para a pessoa mais importante de sua vida: você mesmo! (Olhe no espelho). Você está pronto para prosperar... E ser feliz, é a escolha que cabe a você nesse momento.Faça você por merecer!Agora é sua vez."

DIREÇÃO E PROFESSORES JBC DESEJAM A TODOS OS VESTIBULANDOS SUCESSO!





JBC/2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Equipe Futsal feminino da Escola João Bento da Costa é vice-campeã das Olimpíadas Escolares foi recebida com honra pela Comunidade Escolar



A equipe de futsal da Escola João Bento da Costa de Porto Velho sagrou-se vice-campeã do futsal feminino das Olimpíadas Escolares Brasileiras, que estão sendo disputadas em Londrina e Maringá,no Paraná.



Medalhas Olimpíadas Escolares, Rondônia conquista a prata

Numa partida emocionante, disputada na quadra do Country Clube de Maringá, a equipe rondoniense acabou sendo derrotada na final pelo CENEC de Brusque, campeã catarinense da modalidade, pelo placar de 6 x 1. Mesmo com o placar altamente favorável à equipe catarinense, a torcida local reconheceu o esforço das meninas de Rondônia, que jogaram inferiorizadas devido a contusões de duas jogadoras, e foram superadas por uma adversária bem mais forte fisicamente.

A equipe da Escola João Bento também foi surpreendida pela eliminação da Escola Cristóvão, do Rio Grande do Sul, que seria sua adversária na final nesta terça-feira em Maringá, devido a irregularidade com uma de suas atletas. Com a decisão a equipe de Maringá foi beneficiada com a medalha de bronze, sem precisar entrar em quadra para jogar.

O Comitê Organizador divulgou na noite de segunda-feira, véspera da partida, Nota Oficial confirmando que o CENEC Honório Miranda, de Brusque, Santa Catarina - que foi derrotado pelas gaúchas na semifinal - seria o adversário de Rondônia na final.

As meninas de prata do João Bento retornarão nesta quarta-feira à Porto Velho e serão recebidas pela secretária de Educação, professora Marli Cahulla, quando serão parabenizadas pela excelente campanha nas Olimpíadas Escolares Brasileiras 2009.



Confira a Nota Oficial do C.O.O.E.

O Comitê Organizador das Olimpíadas Escolares 2009, de 15 a 17 anos, informa que a equipe da Escola Cristóvão (RS) não disputará a final da Primeira Divisão do torneio feminino de futsal das Olimpíadas Escolares 2009, nesta terça-feira, dia 10. A chefia da delegação do Rio Grande do Sul, por meio da Sra. Danuza Zanella, retirou o time da competição após ser constatada uma irregularidade na inscrição de uma de suas atletas.

A equipe do CENEC Honório Miranda (SC) substituirá o time gaúcho na decisão do título do torneio, diante da Escola João Bento (RO). Com isso, o Colégio Gastão Vidigal, de Maringá, assume automaticamente a terceira colocação na disputa, sem a necessidade de confronto.

Maringá, 9 de novembro de 2009
Comitê Organizador das Olimpíadas Escolares

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Daniel Lima-JBC - Destaque na Olimpíada Escolar em Londrina

Rondoniense se destaca na Olimpíadas Escolares com as finais de natação
Segunda-Feira , 09 de Novembro de 2009 - 9:03

O domingo (8) amanheceu chuvoso em Londrina, onde acontecem as provas de handebol e natação das Olimpíadas Escolares Brasileiras 2009. Enquanto a equipe masculina de handebol da Escola Álvares de Azevedo, de Vilhena, enfrentava a equipe do Amazonas, um grande público lotou as piscinas do Londrina Country Clube, onde aconteciam as finais da natação que aconteceram sob chuva durante toda a manhã, a ponto da premiação acontecer no salão de festas do clube.

Mesmo com o mau tempo o nadador Daniel Lima, do Colégio João Bento da Costa de Porto Velho, mais uma vez nadou contra os melhores do país no 50 metros nado costas e chegou na sexta posição, melhorando sua marca pessoal. Daniel estava em desvantagem por ser este o seu primeiro ano como juvenil, enquanto os demais nadadores eram veteranos, a exemplo do nadador Luiz Brito, do Colégio Objetivo da Bahia, que venceu a prova e bateu o recorde da competição. “Foi muito bom, eu ainda sou novo e este é meu primeiro ano como juvenil”, disse Daniel.

Daniel Lima nadou também as finais dos 200 metros medley, considerada uma das provas mais completas da natação por envolver os 4 estilos de nado: costas, peito, borboleta e livre – exigindo técnica em todos os fundamentos. E mais uma vez o nadador rondoniense pagou o preço da juventude: com 16 anos Daniel era o nadador mais jovem classificado para as finais da prova e acabou chegando na oitava posição, sendo mais uma vez superado por adversários mais treinados e experientes, fator determinante para uma boa classificação.

sábado, 7 de novembro de 2009

O DIREITO DE NÃO RESPEITAR O DIREITO DOS OUTROS

O DIREITO DE NÃO RESPEITAR O DIREITO DOS OUTROS
Suamy Lacerda
Professor de História

Existe algo errado com alguns escritores e leitores de textos produzidos e expostos nos periódicos eletrônicos, pois volta e meia nos defrontamos com verdadeiras batalhas, onde se usa munição de grosso calibre através do uso de adjetivos pejorativos, com intuito muito mais de agredir do que apresentar valores de cidadania que possam desenvolver reflexões ou propostas para mudanças de comportamentos no sentido de avanço no campo do bem comum que inclusive é o papel dos meios de comunicação.
A última confusão envolveu o Professor José Nazareno, figura muito conhecida no meio educacional e que inclusive por ironia do destino também é graduado em jornalismo. O mesmo como já tinha feito antes outras vezes, resolveu desenvolver suas “mal traçadas linhas” e detonar símbolos históricos da cidade de Porto Velho e até propôs uma comparação esdrúxula com órgãos de animais. O fato é que pessoas que acessaram o meio de comunicação e entre eles um “saudosista xiita” terminou por desencadear uma reação peçonhenta contra o professor. Na seqüência os aproveitadores de plantão, a “turma do quanto pior melhor”, aqueles que só lêem nos jornais as páginas policiais e horóscopo se encarregaram de jogar gasolina na fogueira.
Vamos ao Professor José Nazareno: esse tem uma folha de serviços prestados na área da educação tanto em escolas públicas como nas mantidas pela iniciativa privada. É responsável pela criação em parceria com outros reconhecidos professores de Porto Velho pelo Projeto Terceirão na Escola Pública, organizado e operacionalizado na EEEFMP João Bento da Costa e, que vale aqui salientar leva na bagagem a façanha de ter trabalhado na preparação à aprovação de mais de 500 alunos da escola acima citada à universidades públicas nos últimos sete anos; mais de 400 alunos estão hoje em cursos superiores nas instituições de ensino da rede privada via Pro Uni – “Programa Universidade Para Todos” nos últimos cinco anos entre outros. Entretanto isso não lhe dá o direito de sair por aí “jogando pedra na cruz” ou “defecar no tapete da sala da casa dos outros”, fazer de conta que não compreende o momento de desconforto trazido por obras federais, estaduais e municipais no campo do tratamento de água e estrutura urbana e que futuramente trarão bem estar social a população, agredindo simbolismos, valores e credos populares sob a vênia de desasnar alunos ou ajudá-los a desenvolver uma suposta criticidade.
Por outro lado o colunista que apresenta-se sob o pseudônimo de Zé Katraca (não se sabe por qual motivo não faz uso de seu próprio nome, talvez porque realmente goste de simbolismos), conhecido como o maior envolvido com folclore regional (espécie de cacique de terreiros de boi-bumbá), rebateu o artigo proposto pelo professor com uma ferocidade bitolada, descontrolou-se de tal maneira que chegou a aventar a possibilidade de punição ao professor acionando os canhões de sua coluna (produzida em retalhos)de forma virulenta, arrebanhando suposta “torcida pró província”, incauta, atabalhoada e da mesma forma que soldados vão à guerra e matam pessoas que nunca viram antes, nem possuem motivos para exterminá-los, o fazem em nome de uma suposta “honra a pátria”, de posse do slogan “eu sou daqui e exijo respeito”, disparou artilharia contra o professor.
Já passou o tempo de pessoas apresentarem-se como “donos do pedaço”, “minhocas”, fazendo uso da expressão “nasci aqui”, “estou aqui há décadas e tempo é patente” e outras afirmações do gênero, isso não significa deixar de orgulhar-se de ser filho de Rondônia ou cidadão rondoniense, mas, de qualquer forma, quem quiser apresentar-se como alguém que merece respeito no Estado de Rondônia, deverá ao invés de defender esse valoroso rincão brasileiro apenas “da boca para fora”, (muitas vezes em sua vida particular não cumpre seus deveres) pautar sua existência praticando ações de cidadania na plenitude da palavra, através do pagamento de impostos, contribuindo com a ordem pública (neste último item os envolvidos foram mal), não agredindo culturas, primeiro cumprindo deveres, depois exigindo direitos, enfim dando bons exemplos para que outros cidadãos realmente sintam-se orgulhosos de habitarem esse prazeroso e hospitaleiro ente federado.
Ao que parece essas figuras estão necessitando de entenderem que nosso Estado desde os primórdios de sua história, tem população constituída em maioria por respeitáveis migrantes que inclusive nos honram com suas colaborações, trabalho, expressões e valores culturais, em muito ajudaram e ainda ajudam na organização deste território geográfico situado no oeste brasileiro. Da mesma forma compete a quem não gosta da maneira como andam as coisas no estado, ao invés de ficar sacolejando o badalo do sino (a língua mais parece um badalo de sino), trabalhe para que as coisas melhorem e, se atualmente trabalha oito horas por dia e acha que o avanço está lento, mude sua carga horária para dezesseis horas diárias de trabalho, mexa-se, faça sua parte, pois na melhor das hipóteses não terá tempo para ruminar o mal e consequentemente vociferar bravatas desconexas.
Já tem alguém ventilando que os dois criadores de confusão, a fim de que possam melhor informar-se deveriam participar de debates públicos, comunicativos das novas obras (como ouvintes é lógico, após serem revistados por seguranças, a fim de que não se exterminem), sobre os problemas da cidade e do estado, até para que o que fez às críticas sem endereço e fundamento e o outro que ao invés de defender com argumentos técnicos, demonstrou desequilíbrio, conheçam e entendam melhor o momento de avanço por qual está passando este pedaço de Brasil, suas riquezas no campo da cultura, economia, sociedade, os novos caminhos e possibilidades, até porque ao contrário também tem gente achando que os dois estão precisando de uma grande trouxa de roupa para lavar (no braço, sem apoio da máquina de lavar), e isso até parece razoável.
Contudo, compete aos beligerantes e suas respectivas torcidas, mesmo respeitando-se seus direitos líquidos de manifestarem-se (e isso está sendo permitido, mesmo que eles não tenham se permitido respeitarem os direitos de outros), não escreverem seus artigos em momentos de amargura ou qualquer tipo de mal estar ou recalque, a fim de realmente possam exercer o direito de cidadania, ofertando seus serviços ao povo de forma positiva, para que esses serviços sejam entendidos como contribuição social. Contudo se optarem pelo contrário, muito cuidado, para que não caiam em descrédito popular, pois junto desse vem a desmoralização e aqui serve a máxima “muito ajuda quem não atrapalha”. Que permitam-se escrever textos que levantem a auto estima do nosso povo em seus valores e, quanto às criticas: que possam ser indutoras da reflexão saudável, equilibrada e verdadeira. (Amém).

De quem é este texto?

A Hipocrisia entre nós


por Apedeuta (Pessoa sem instrução, ignorante*)


A hipocrisia é o principal pilar da sociedade. Sem ela, a sociedade rui, cai, desaparece. A hipocrisia é fundamental para tornar possível a sociabilidade. Desde as pequenas mentiras para escapar de um convite indesejado até ao comportamento dissimulado que o senso comum espera ver reproduzido. Quem foge aos padrões é no mínimo “estranho”, "esquisito”,"aloprado","ingrato","depressivo"ou“revoltado”.

Neste contexto, a sinceridade se torna absolutamente incompatível com qualquer tipo de relacionamento, social ou afetivo. Uma pessoa é sincera quando “se exprime sem artifício nem intenção de enganar ou de disfarçar o seu pensamento ou sentimento” (Dicionário Houaiss). Imagine como se tornaria insustentável qualquer relacionamento se jamais disfarçássemos nossos pensamentos ou sentimentos? Dizer que a nossa beldade está acima do peso, que a roupa que nossa irmã escolheu para sair é ridícula, que a namorada do nosso amigo é uma vadia, que o nosso colega do trabalho é um semi-analfabeto ignorante, e que não suportamos olhar para a cara daquele vizinho que sempre nos dá “bom dia”.

Para viver em sociedade é preciso dissimular e ocultar cada um dos sentimentos e pensamentos que possam vir a ser inconvenientes. A sinceridade é tida comumente como uma qualidade apreciada nas pessoas, mas é uma grande mentira. É a falsidade a qualidade indispensável nas pessoas. A sinceridade é um defeito incompatível com a vida em sociedade que deve ser eliminado, ou pelo menos controlado, pela nossa Inteligência Emocional.

IE é aquela habilidade que faz com que você seja aquela pessoa super-agradável, super-feliz, que está sempre de bem com a vida, que gosta de todo mundo, que nunca reclama de nada e não tem senso crítico. Uma habilidade nata em todas as pessoas falsas, e extremamente útil para a vida em sociedade. Alguém poderia perguntar: “Mas as pessoas falsas não são desprezadas e tem um baixo status social?”. Sim e não. A falsidade é a qualidade mais valiosa para a vida em sociedade, desde que ela não seja percebida como tal. O hipócrita nunca pode ser descoberto em sua essência. A falsidade deve sempre simular sinceridade. Se a falsidade for descoberta, a máscara da persona criada cai, e a capacidade de sociabilização será drasticamente reduzida. Afinal, pessoas falsas não são de confiança…

O senso comum exalta a sinceridade e condena a falsidade, mas na vida prática, os efeitos da sinceridade são extremamente negativos e os efeitos da falsidade são extremamente positivos. A forma de equilibrar essa equação é fazer com que pessoas acreditem em sua falsidade. Mentiras sinceras me interessam, me interessam… Você precisa ser falso a ponto de fazer com que todos acreditem que você é sincero, maximizando assim todas as qualidades que você não tem, mas finge ter, e ocultando todos os seus defeitos, se tornando assim aquele cara super-gente-boa que todo mundo gosta.

Costumo dizer que as qualidades das pessoas são irrelevantes. Toda qualidade é obviamente uma coisa boa e desejável, senão não seria uma qualidade… Claro que conhecer as qualidades também é importante caso elas sejam ocultas ou não tão aparentes, mas o fundamental a se conhecer nas pessoas são os seus defeitos. Só podemos dizer que gostamos realmente de uma pessoa quando a conhecemos a ponto de saber quais são os seus defeitos. Somente quando conhecemos os defeitos de uma pessoa temos a oportunidade de considerá-la na completude do seu ser, podendo assim emitir uma opinião favorável ou não a respeito dela. Como são respeitáveis as pessoas que não conhecemos bem. H. L. Mencken (Salvo engano)

O excessivo apego às aparências e idolatria não assumida, à hipocrisia, pode ter diversas explicações, mas acredito que todas estejam relacionadas ao medo e à intolerância às verdades inconvenientes e a facilidade em aderir às versões mais populares e às simplificações vulgares do senso comum. É muito mais confortável agir como gado seguindo a manada do que ser um indivíduo autônomo que faz questão de se posicionar quando discorda de algo.

Longe de fazer um juízo moral sobre a conduta existencial de cada um, o que mais vale aqui é pensar os modelos que a sociedade nos obriga a seguir e a conveniência de aderir ou não a eles. É preciso pensar no tipo de relacionamento que pretendemos estabelecer com as outras pessoas. Ele vai ser baseado na agradável hipocrisia das aparências, ou nas muitas vezes desagradável sinceridade da nossa essência? Façam suas escolhas.


*Não sei de quem é este texto que “circula” pela Internet

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

JBC na abertura das Olimpíadas Escolares no Paraná




Nadador de Rondônia classificado para as finais das Olimpíadas Escolares
O nadador Daniel Renan Lima, do Colégio João Bento da Costa, está classificado para as finais do 50 metros nado costas das Olimpíadas Escolares, que estão sendo disputadas em Londrina, estado do Paraná. Daniel fez o sexto tempo entre todos os participantes do país e disputa a final na manhã deste sábado (7), com a prova marcada para às 10:00 horas locais.
Daniel é um assíduo freqüentador de competições e pódios em campeonatos. Além de tetracampeão do JOER e vencedor dos principais campeonatos que disputa foi medalha de prata na prova dos 50 metros costas das Olimpíadas Escolares de 2006, bronze na mesma prova em 2007 e ouro nos 200 metros medley também em 2007,nos jogos disputados em Poços de Caldas – MG.
Com o tempo de 27:87”, Daniel foi o sétimo melhor classificado, numa prova onde todos os 8 finalistas marcaram tempo na faixa de 27 segundos. “Este não é o meu melhor tempo, já fiz marcas melhores e vou tentar uma medalha amanhã nas finais”, disse confiante.

Handebol, judô e o futsal feminino vencem e fazem bonito

Depois de duas prorrogações e muito sofrimento de ambas as torcidas – e jogadoras – as meninas do handebol do Colégio Irmã Maria Celeste de Guajará-Mirim, venceram pelo placar de 19 x 16 a equipe do Colégio Champagnat de Londrina, representante paranaense nas Olimpíadas Escolares. A equipe rondoniense volta à quadra na tarde deste sábado, às 15:30, para jogar contra o Colégio João XXIII do estado do Tocantins.
A lutadora da equipe de judô de Rondônia foi a grata surpresa dos jogos em Maringá, ao vencer a representante do Pará na manhã desta sexta-feira. O judô está sendo disputado até domingo naquela cidade.
No futsal as jogadoras do Colégio João Bento da Costa venceram a forte equipe da Escola Eduardo Coelho, do estado do Pernambuco, pelo placar de 4 a 3. No masculino a equipe do Centro Educacional São Paulo – ULBRA de Ji-Paraná ainda jogava contra o Colégio Polivalente,campeão baiano, durante o fechamento desta matéria.

Xadrez gigante leva alegria a alunos de escola municipal, em Maringá

Um tabuleiro de xadrez gigante foi destaque entre as atrações do primeiro dia de competições das Olimpíadas Escolares, de 15 a 17 anos, em Maringá. Montado na Vila Olímpica da cidade, a novidade conquistou em cheio os alunos que visitaram a atração. O xadrez, que faz parte do programa da competição, é ensinado em todas as escolas municipais de Maringá, como parte do programa de Educação Física. A Embaixadora das Olimpíadas Escolares 2009, Daniele Hypólito, também prestigiou o xadrez gigante.
"Foi uma verdadeira guerra na escola. Todos os alunos queriam estar aqui mas foram selecionados os que tem maior aptidão.", contou Maria de Lourdes, diretora da escola.
Uma das eleitas para a visita foi a aluna da 5ª série Bruna Kauanna, de 11 anos, que pratica o xadrez e acompanhou os desafios de duplas mistas entre voluntários, árbitros e estudantes presentes no local. "Melhorei meu rendimento em matemática depois que a escola passou a ensinar o xadrez. Jogo até no computador", disse Bruna, que foi convidada a participar de uma partida relâmpago entre trios.

Além do tabuleiro tamanho família, mesas com o jogo foram disponibilizadas para a prática entre os presentes, permitindo aos alunos uma familiarização ainda maior com o jogo. A iniciativa faz parte de um projeto das Olimpíadas Escolares que integra cultura, educação e esporte. O Country Clube de Maringá também recebe uma exposição com todos os uniformes usados pela delegação brasileira em Pequim 2008 e uma biblioteca com títulos olímpicos. A competição valendo um lugar no pódio teve início nesta sexta-feira, dia 6, e se estende até domingo, no SESC Maringá, com um total de 24 enxadristas disputando o título no feminino e 25 postulantes no masculino.
As Olimpíadas Escolares 2009, de 15 a 17 anos, acontecem entre os dias 5 e 15 de novembro. O evento conta com 4.100 participantes, que representam 993 escolas, divididos em nove modalidades (atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez), abrigadas em 17 instalações esportivas (oito em Maringá e nove em Londrina). As Olimpíadas Escolares 2009 são organizadas e realizadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), co-realizadas pelo Ministério do Esporte e pelas Organizações Globo, com o apoio das Prefeituras de Maringá e Londrina e o Governo do Estado do Paraná.

Fonte:rondoniaaovivo.com

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cultura X Educação – Por Sérgio Ramos

Quinta-Feira , 05 de Novembro de 2009 - 16:40


Acompanhei de perto a pendenga entre o Professor Nazareno e o colunista cultural Zé Katraca (Sílvio Santos). Até publiquei no meu blog (www.sergioramos.com.br). Deixando de lado os egos, vale à pena fazer uma reflexão sobre o que realmente poderia interessar nesse bate-boca.

Cultura e educação deveriam andar juntas, a exemplo das escolas americanas onde a música é disciplina é obrigatória. A aprender música, para os americanos, é desenvolver raciocínio lógico, cujo resultados nós já conhecemos: pessoas desenvolvidas, são a base para um países desenvolvidos.

O bate boca entre o professor e o colunista cultural retrata bem a nossa condição de terceiro mundo, e de país num processo de desenvolvimento infinito. Tenho a impressão de permaneceremos assim. Creio eu, que criaremos o quarto mundo.

No Brasil, é complicado considerar algum debate de alto nível, quando as autoridades se utilizam de um linguajar rasteiro para se fazer entender. E passa a ser referência. Se isso não bastasse, as letras das nossas músicas seguem o mesmo caminho. Resultado: solidificação de uma cultura onde as pessoas se utilizam da pior parte do nosso idioma, em nome de popularidade.

Dito isso, creio que o nível da discussão procede. Tanto que surtiu efeito. Tenho minhas dúvidas de que se os textos fossem escritos de forma adequada, ou seja, sem essa popularidade toda, se isso estivesse acontecendo. Esse espanto é pura hipocrisia. Enfrentamos um paradoxo: estamos acostumados a ouvir e ler sobre assuntos sérios de forma banalizada. Duvida? Acompanhe qualquer um dos 4 programas (alguns ainda repetem) policiais que passam no horário de 12h00 às 14h00 horas.
Quanto a questão do símbolo, querer comparar Nova Iorque e a sua Estátua da Liberdade, Paris e sua Torre Eiffel, Rio de Janeiro e o seu Cristo, etc., com Porto Velho e suas Três Caixas D’água, não faz sentido, considerando a história singular de cada umas dessas cidades. Creio que o professor realmente quis brincar com os sentimentos dos portovelhenses, e conseguiu, pois me recuso a acreditar no contrário, tendo em vista a sua condição de PROFESSOR.

Cultura é permeada por símbolos. Somos uma sociedade que precisa de referências. E quando se trata de cultura, não existe melhor ou pior, uma vez que, para as pessoas que acreditam em determinados símbolos, é o suficiente, pois nisso, está baseado a sua forma de vida e até auto-estima. Daí, a revolta de alguns portovelhenses, pois o professor mexeu com algo sagrado, mexeu com um símbolo, que para muitos, principalmente para os mais antigos, é realmente sagrado. Viveram a história. Sabem o que representa, no caso, as Três Caixas D’Água. Não é justo desmoralizar um símbolo que representa tanto para o município. As Três Caixas D’água, é sustentada pela incrível história da Madeira-Mamoré. Merece respeito.

Em função da imensa imigração, Porto Velho se tornou uma cidade que tem um terço de sua população nascida aqui, o que pode explicar o descaso com a história. Talvez seja o caso o professor, que é paraibano. Porém, sou maranhense, e não tenho coragem de agredir o símbolo da cidade que me acolheu.
Um símbolo é a crença de um povo. Alguém deu a idéia, outros a tornaram lei, mas se não fosse a aceitação do povo, não seria um símbolo. É o caso das Três Caixas D’Água. A população a reconhece como tal. O poder municipal reconhece como tal.
Agora vejam isso: na Isto É, de 28 OUT/2009, Nossa Senhora foi desenhada na visão dos gays, e não vi nenhuma crítica ferrenha contra isso, considerando, claro, que o Brasil é um país católico, e alguém duvida que a imagem de Nossa Senhora não é um símbolo sagrado? É um direito deles. Não vi nenhuma defesa com relação as charges feitas sobre o Cristo Redentor ou o Congresso Nacional. É o tal do direito de expressão. É assim que somos. O que me deixa intrigado é essa profusão de opiniões sobre o assunto das Três Caixas D’Água, que na minha opinião não passa de uma brincadeira. De mal gosto é claro. Creio que o professor tem mais a contribuir. Porto Velho agradeceria, Rondônia agradeceria e o Brasil agradeceria.

O professor reclamou das palavras do colunista cultural. Olho por olho, dente por dente. Semeou colheu. Se quisesse respeito, teria respeitado. Mas quanto sugestão de “censura” professor, lembrem-se do repórter americano, que escreveu sobre os hábito do “mito”. Quase que foi expulso. Houve contras e simpatizantes com a idéia. Lembrem-se do impedimento de um jornal paulista de publicar informações sobre um certo “ícone” da política nacional. É assim. Estamos adquirindo novamente a cultura de censura. Contra essa tendência não se fala nada. É normal que seja adotada em menor escala. E estamos em plena democracia. É tanta democracia que os poderes não tem mais tanto poder assim. Respeito? Viva a liberdade. Mas, que liberdade?

Uma coisa tenho que admitir, serviu para evidenciar que Porto Velho é uma cidade que também tem seus símbolos. Que Porto Velho tem liberdade de expressão. Que Porto Velho tem pessoas críticas. Isso é um bom sinal.

O ruim, é que para tudo isso aparecer é preciso falar de coisas importantes na linguagem das letras, de gosto duvidoso, do forró, hap, funk, e os outros ritmos, que, incompreensivelmente, até gostamos. Devo, portanto, respeitar quem gosta dessas letras. Afinal, o país permite a proliferação dessa, vamos dizer assim, forma de expressão.
Porém, essa permissividade, contribui para que, somente xingando com palavrões, comparações desastrosas, as pessoas se sintam provocadas. Poderíamos melhorar o nível. Mas isso depende de educação. Mas da forma como o professor se expressa, Porto Velho corre o risco de perder suas referências, pelo menos para os seus alunos. Afinal, a escola é onde os moradores de uma cidade conhecem a cidade, através da sua cultura, geografia, política, economia, etc.

Se todos os professores agirem como esse, aí sim, Porto Velho, na próxima geração, realmente será uma cidade sem símbolo.


Saiba mais sobre símbolo.
Símbolo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo símbolo, com origem no grego (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objecto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).Ele intensifica a relação com o transcendente.

Também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objecto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança.
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou idéia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.

A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante a área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.

Fonte: Sérgio Ramos (www.sergioramos.com.br)

Resposta do professor Nazareno ao texto do Zé Katraca:

“Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto”. H. L. Mencken, jornalista norte-americano.

O senhor em sua coluna tenta atingir a minha dignidade, avança contra a minha pessoa com palavras de baixo calão e propõe apenas o que a Ditadura Militar e os fascistas tanto faziam: a censura e o meu silenciamento. Pede o meu afastamento desta cidade. Incita a população deste lugar contra mim por conta de um artigo que escrevi. Mas devia ter aprendido na Faculdade de Jornalismo, que o senhor deve ter feito, que todos temos o direito à Liberdade de Expressão. É, aliás, um direito constitucional. Pede ao Conselho de Educação que veja o meu posicionamento para me punir e solicita à Secretaria de Educação que me demita. Por quê? É porque não posso ter opinião? É porque não posso pensar? Respeito o seu ponto de vista, embora o senhor não queira aceitar o meu. Os bons rondonienses não deviam aceitar a carapuça que lhes jogo diariamente através de meus textos bobos. Por que o senhor não distribui tochas e capuzes para as pessoas me queimarem vivo numa fogueira? Pode ser uma fogueira acesa em praça pública mesmo, com espetáculo ao ar livre. Que tal na Praça das Caixas D’água?

O senhor pede ao sites e a toda a mídia de Rondônia que não publiquem os meus artigos. Pede simplesmente que me censurem. Não precisa senhor, em tempos de internet é uma burrice sem tamanho querer a censura, é anticonstitucional até. Tenho um Blog onde publico o que quero: http://blogdotionaza.blogspot.com/ Por que o senhor não o acessa? Crie também um blog e defenda o que o senhor quiser. Nunca implorei a ninguém para ler o que escrevo. Lêem porque querem. Apenas escrevo, pois sou professor de produção de textos. O senhor está agindo da mesma maneira que o psicólogo/radialista chamado Luís Augusto Guimarães, da Rádio Caiari, que também está me propondo a mesma coisa. Será que os jornalistas aqui de Rondônia são todos assim? Desconhecem a liberdade de expressão ou não são formados em boas faculdades de jornalismo?

Por que será que o senhor quer medir forças com quem não as tem? Por que se dirige a um humilde professor? Por que não importunou a jornalista Eliane Brum da Revista Época quando ela esteve em março passado aqui e “detonou” a sua amada Porto Velho? Teve medo da Rede Globo? Por que não se mete com Diogo Mainardi da Revista Veja ou com Arnaldo Jabor da mesma Rede Globo quando eles atacam o seu “brasilzinho” de nada? Se me expulsarem daqui como o senhor e os seus asseclas querem ainda assim nada vai mudar, pois somos muito acomodados enquanto cidadãos. Por que não atacou o Roberto Sobrinho quando ele doou ao Governo Federal duas das mais importantes avenidas de Porto Velho? Por que não atacou o DNIT quando ele isolou bairros inteiros da cidade com a desastrada duplicação da BR – 364 que matou um operário? A nossa cidade é um lixo sim, não sou cego. E digo isto por que moro aqui há 30 anos vindo da Vila de Calama (onde vou morar quando me aposentar) no baixo Madeira e onde trabalhei durante 05 anos alfabetizando muitos dos futuros cidadãos desta terra. Conhece? Não falo mal nem bem da Paraíba porque não vivo lá. Aquilo ali não me interessa. Nunca me interessou. A minha realidade é Rondônia queira o senhor ou não. Meus filhos e minha esposa são rondonienses, neta e bisnetos de Parintintins da margem direita do Madeira.

O senhor talvez não tenha percebido, pois acho que seria pedir demais, mas a minha produção textual se dirige contra o estupro do rio Madeira, contra os incêndios das nossas florestas. Contra os que disseram SIM a todo este desmando. Ou o senhor acha bonito “aquele espetáculo” que estão fazendo com o rio ali no Santo Antônio? E em Jirau? Já percebeu que as águas do Madeira entre Porto Velho e a sua São Carlos estão paradas no verão? O senhor, a exemplo de muitos outros rondonienses, se vendeu barato demais ao capitalismo e por isso investe contra os que querem denunciar todo este abuso. São muito piores do que a índia caiapó TUYRA do Xingu que não deixou (ainda) construírem barragens por lá. Sou favorável ao progresso sim, mas com ética, distribuição de renda e aumento do IDH. Por que em vez de monumentos suntuosos e absurdos não se criam com todo este dinheiro, universidades estaduais ou municipais? Por que não se criam centros de pesquisa afinados com a demanda do nosso mercado de trabalho? Por que, enfim, não se administra melhor esta cidade e este Estado? O senhor sabe o que é isso? As explosões nas hidrelétricas lhe apetecem? Dão-lhe prazer? A mortandade de peixes e o desaparecimento da Cachoeira do Teotônio lhe alegram?

Várias vezes o senhor me ameaça de morte em seu texto. E por isso quero tornar público às autoridades constituídas deste Estado e a todos os que interessar, que se algo acontecer a minha integridade física ou a de qualquer um de meus familiares, o responsável será o senhor. Sou professor um pouco conhecido nesta cidade. Trabalho numa escola da Rede Particular que há 05 anos é considerada pelo ENEM como a melhor escola do Estado. Leciono também na Escola João Bento da Costa que dispensa quaisquer comentários. O que o senhor já fez pelos alunos do JBC? Ensino todos eles a serem críticos, sim. Eles ganham até prêmios por isso. O senhor gostaria que eu lhes ensinasse a imitar fantoches desgastados do Sul maravilha? Quer que eu lhes ensine também a encher os botecos porto-velhenses aos domingos para torcer pelos times de futebol de fora? Sei que o senhor já deve ter feito muita coisa pelos seus pares, mas eu também já fiz e ainda faço. Procure se inteirar do meu trabalho antes de me atirar às feras, antes de me queimar vivo. Sou funcionário público federal e além de professor sou também jornalista formado em uma faculdade, por isso escrevo. Vá a Brasília me denunciar ao Lula e aos Ministérios. Tente criar uma espécie de CPI contra mim. Faça denúncias na Justiça de Rondônia contra mim e os meus textos. Processe-me, senhor! Mas saiba que eu nunca vendi nem comprei votos, nunca fui filmado tentando levar dinheiro de nenhum Governo, nunca protagonizei nenhum escândalo que manchasse o nome de Rondônia e que eu amo este Estado e esta cidade e por isso sonho em mudá-los um dia. Fazendo textos, claro, que é o que eu sei e gosto de fazer.


Professor José do Nazareno Silva

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Acender velas e almoçar no "Tonhão"


Dia de Finados


Professor Nazareno*


O dia 02 de novembro é o dedicado aos mortos. Os outros dias do ano devem ser dedicados aos vivos. Como de costume fui ao “Cemitério dos Pobres” acender velas para os mortos que não tenho aqui. Porto Velho tem 04 cemitérios: o de Santo Antônio, conhecido pela alcunha de “Tonhão”, o dos Inocentes no centro da cidade, e dois outros bem mais suntuosos e requintados: um na entrada leste da nossa capital, o Jardim da Saudade e outro na saída sul bem em frente à Universidade Federal de Rondônia, a Unir.

Enterrar e depois acender velas para os seus mortos é uma tradição milenar entre os cristãos. Outros povos e religiões costumam queimar ou cremar os seus mortos e guardar as cinzas como lembrança. Este costume não daria certo entre os cristãos, pois conheço gente que depois de queimada não daria uma única colher de cinzas. Mal terminaria o ritual e um simples vento faria desaparecer o sujeito no ar. Deve ser por isso que a tradição de enterrar os mortos é ensinada de geração a geração entre nós.

Vi de tudo lá pelas bandas do “Tonhão”. Resolvi comer uma bela e suculenta feijoada que estavam vendendo nas proximidades das tumbas. Havia também moqueca de peixe, sucos, guaranás, cervejas e toda a sorte de iguarias. Um comércio de compra e venda que os cristãos católicos permitem. Tudo era alegria, felicidade, festa, risos e para falar a verdade não vi ninguém chorando pelos seus mortos. Fiquei impressionado com algumas luxuosas tumbas e percebi que o capitalismo rompeu a barreira da morte também.

Porém o mais impressionante foi observar que o consórcio que está construindo a Hidrelétrica de Santo Antônio colocou avisos para o público informando que o Cemitério não será alagado quando a barragem estiver pronta. Pode até não ser alagado, mas a proximidade com tanto volume de água fará certamente aquele “canto santo” sofrer as conseqüências como assoreamento e talvez até inundação das covas mais profundas. É o capitalismo de novo agindo só que agora profanando, com nossa permissão, os nossos lugares sagrados.

De todos os mortos daquele lugar, no entanto, o que mais nos causa dor e tristeza é o rio Madeira. Dilacerado em suas entranhas, sangrando até a morte, agonizando ante o espetáculo doentio do bicho homem, o outrora rio das Madeiras é o morto mais famoso dali e deveria ter recebido velas e procissões neste Dia de Finados. Está agonizando e suas águas já estão paradas entre Porto Velho e o distrito de São Carlos. Talvez seja por isso que a morte do nosso maior símbolo tenha sido tramada num lugar tão pouco comum: um cemitério.


*É professor em Porto Velho


O Brasil e sua democracia de proveta!


Democracia às avessas na Universidade do Taliban


Professor Nazareno*


Em 1985 com a eleição indireta de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral, a Ditadura Militar brasileira chegou oficialmente ao fim. Eram novos tempos aqueles. O mundo respirava ares de final de Guerra Fria. O muro de Berlim cairia pouco tempo depois, a União Soviética com o seu socialismo chegaria ao fim e as liberdades democráticas e de expressão passariam a ser coisas corriqueiras em quase todas as sociedades do mundo. No Brasil, três anos mais tarde, a nossa sociedade ganharia uma nova Constituição. Depois das Diretas Já e da Constituinte ganharíamos enfim a tão sonhada liberdade. Viveríamos num mundo de coelhinhos saltitantes e borboletas azuis.

Engano. Tudo parece que era de mentirinha. Mudaram-se muitas das opiniões políticas, é verdade. Os militares voltaram para os quartéis, o mundo e o meio ambiente ganharam novos defensores e as palavras de ordem agora eram liberdade e democracia. Só que grande parte da opinião pública que apoiara os regimes ditatoriais ficou escondida como o gato que espera a hora certa de dar o bote. E de vez em quando ela “coloca as suas mangas de fora”. Ataca em bandos como vespas assassinas, tenta impor a sua moral a todo custo e vibra com “a fumaça que emana dos campos de extermínio”. São os neonazistas a serviço da estupidez e do obscurantismo.

Recentemente esta moral torta e falsa veio à tona em São Paulo na Universidade Bandeirantes (Uniban – Taliban) quando uma jovem foi execrada publicamente por se vestir, segundo os preceitos morais dos seus algozes, de maneira inapropriada. “Esta sociedade de Taliban em que se vive hoje no Brasil impede não apenas nosso olhar, mas nossa voz. É um fundamentalismo de terceira que parece querer engolfar a chance de um mundo livre”, escreveu o professor Carlos Moreira em um artigo. Essa opinião pública fajuta avança contra roupas curtas, artigos, livros, publicações e tudo o que signifique liberdade de expressão.

Confesso que às vezes tenho medo de escrever artigos no meu Blog. Algumas reações fascistas me dão o receio de ser atacado em praça pública, de ser queimado vivo nas fogueiras da hipocrisia. E esta talvez seja a pior doença do mundo moderno: a hipocrisia. Uma sociedade que fala mal da Ditadura Militar, mas que a apoiou. Um povo que precisa de falsos líderes e os enaltece publicamente. Essa mesma opinião pública é muito perigosa, pois se houver uma reviravolta na nossa política ela será a primeira a dar apoio e condenar “os infiéis” à fogueira medieval da inquisição, pois se dizem cristãos, mas apenas agem como os muçulmanos fundamentalistas Talebans do Afeganistão.


*Leciona em Porto Velho


domingo, 1 de novembro de 2009

DEMITAM PROFESSORES RUINS

*Valdeci Ribeiro

Eu que sempre achei que todo problema da baixa qualidade da educação estava no aluno, sua falta de interesse, porque os conhecimentos não atingiam seu fim último, ou seja, “batiam fofo”, fui obrigado admitir que devia ser assim mesmo, que a frase: "Só ensina quem aprende” era uma frustrada expectativa.


Mas como pode um professor pensar assim? Por que ele propõe uma medida tão dura assim? Será que o fato de ver o quanto o professor é ruim põe fim nos problemas da educação?
Refletindo um pouco mais, pensei em alguns critérios, baseando-me na necessidade do dia a dia, tentando me avaliar se sou um desses ruins. Câncer da educação!!


Alguns professores não tem um curso de licenciatura na área em que estão atuando e não a dominam? São quebra galhos!!! Outros de áreas afins: informática, administradores, etc.
Vivem separado da leitura, apenas leêm o livro adotado para dar uma aulinha, e ainda se acham sábios?
Buscam tirar proveito em tudo, e cada um cuide de si mesmo?
Enrolam suas aulas com frivolidade, fingindo ser amigo demais de alunos e falando da vida pessoal e segredos fúteis o tempo todo, provocando pena e garantindo elogios no conselho de classe...
Ensinando palavras cruzadas para os alunos, utilizando jornais, dando brecha para a escola os criticar de malandro...
O que ocupa seu cérebro, a boca fala: tolices, banalidades, imagens ilusórias da vida?


Quem sabe ensinar para vida?
Concluí que muitos se parecem... muito com muitos!


Não merecen o salário que ganham!!!O ideal seria que se aumente o salário só dos bons professores. Só sei que o compromisso profissional deve ser condizente com a realidade. Senão a educação pagará um excessivo preço para se livrar do maus professores.


Pelo que estão as autoridades esperando? E nós professores pelo que estamos esperando?


Demita-se!!!! Pare de reclamar que ganha mal!!!!!




*Leciona Sociologia na Escola João Bento da Costa