quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E ainda tem gente otária que defende os brasileiros...

Faz sentido:

(Somos mesmo uma "gentinha" e merecemos os políticos que temos...)


O BRASILEIRO É ASSIM MESMO... (sempre foi)

- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas..
- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
- Fala no celular enquanto dirige.
-Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Para em filas duplas, triplas em frente às escolas
- Viola a lei do silêncio.
- Dirige após consumir bebida alcoólica.
- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
- Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
- Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
- Faz gato de luz, de água e de tv a cabo.
- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
- Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
- Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
- Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
- Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.
- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
- Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
- Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado...
- Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem...

-Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

-E quer que os políticos sejam honestos.
-Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas.
-Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

OBS: O autor deste texto não é o Professor Nazareno, dá para acreditar?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

INCLUSÃO SOCIAL PARA CONTINUIDADE DE ESTUDOS EM NÍVEL SUPERIOR

POR: SUAMY V. LACERDA DE ABREU

Os métodos que levam ao tema proposto tiveram como marco inicial a pesquisa sobre a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas levando cada agente do processo a apropriar-se do problema, ou seja, adquirir consciência dele, identificando a origem e como superá-lo. É claro que se trata de discussão analisada por diversos interessados da área educacional, política, do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, da Secretaria de Educação Básica do MEC e de setores da Universidade brasileira sejam federais ou privados voltados à formação para a docência.

Para estudo de caso foi escolhido o Projeto Terceirão aplicado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. João Bento da Costa, que prioriza uma educação de qualidade para as comunidades sociais que freqüentam a escola pública visando à continuidade dos estudos em nível superior.

Após esse procedimento inicial, outros procedimentos metodológicos foram realizados como a leitura de documentos relacionados ao tema da expansão e melhoria do ensino médio; e a aplicação e observação dos resultados obtidos pelo projeto Terceirão e a realização de entrevistas com os docentes envolvidos no projeto. Foram utilizadas ainda algumas informações, colhidas nos procedimentos realizados pelo projeto Terceirão e outros projetos aplicados em outros Estados buscando construir uma discussão sobre a melhoria do ensino nas escolas públicas e a busca pela inclusão social dos alunos de baixa renda.


Para mais detalhes click no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/127757605/78c982ec/INCLUSO_SOCIAL_PARA_CONTINUIDADE_DE__ESTUDOS__EM_NVEL_SUPERIOR.html

http://rapidshare.com/files/271564700/INCLUS_O_SOCIAL_PARA_CONTINUIDADE_DE__ESTUDOS__EM_N_VEL_SUPERIOR.pdf.html

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

José sarney e o exemplo da bagunça brasileira

A política brasileira está mergulhada totalmente na pouca vergonha, na falta de escrúpulos e absolutamente distante de qualquer postura ética, de decência e de moral.

Não sou de oposição, porque não sou político, muito menos partidário, para escrever este manifesto como se fosse um dos inimigos políticos do senhor José Sarney, inimigo do partido prostituta, chamado PMDB, e muito menos do governo Lula e seus protegidos. Honro-me em ser apartidário, absolutamente independente em meus posicionamentos, imparcial e livre para expressar-me, com um compromisso apenas com a lógica e o bom senso.

Mas o arquivamento do processo contra o Senador José Sarney representou um dos maiores exemplos da pouca vergonha, do descaramento e da safadeza com que conduz a atual política brasileira.

Não é preciso ninguém ser inimigo do senhor José Sarney para saber que ele e a sua família são donos de TUDO O QUE EXISTE DE MAIS PODEROSO no Estado do Maranhão, assim como outros políticos, que o protegem, são também, como ele, donos de tudo em seus respectivos estados.

Corre pela internet uma mensagem que fala sobre o Maranhão de Sarney, que parece até uma brincadeira, tamanho o absurdo, mas é a mais pura realidade: ele é dono de tudo, no Estado.

É óbvio que Sarney, assim como os demais políticos parceiros dele, adquiriram toda a sua fortuna às custas do erário, às custas de influência e jogadas políticas as mais sórdidas possíveis, e é preciso que o brasileiro seja burro demais para não saber disto ou mau caráter demais para fingir que não sabe.

O que causou muita revolta, também, foi ver na televisão a cara de pau e o cinismo dos políticos que o defendiam, certamente elementos tão inescrupulosos quanto ele.

Se o absorveram é porque, de fato, existe muita sujeira na vida de todos eles que, certamente, seriam denunciadas pelo próprio Sarney, que sabe muito, caso caísse.

Só há uma saída, para o nosso país:

QUE O POVO BRASILEIRO TOME PROVIDÊNCIAS.

A providência mais séria e enérgica, para acabar com toda essa safadeza que impera no Brasil é uma modificação, total, nas próximas eleições. E não vamos ficar iludidos achando que a simples troca de partido no poder vai resolver o problema brasileiro, em forma de milagre, porque, lamentavelmente, a corrupção e a sujeira está presente em todos. É preciso que RETIREMOS OS POLÍTICOS VICIADOS do cenário político brasileiro.

SÓ O POVO PODE FAZER ISTO.

Indignadamente.

P.S.:Repassando a você mais um excelente trabalho do meu amigo Alamar, que nos faz um importantíssimo ALERTA a respeito da marcha ininterrupta da "pouca vergonha" que infesta o nosso Pais e enfraquece a nossa cidadania. Caso você queira, por gentileza repasse aos seus contatos para o bem de todos nós.
Abraços
Obrigado.
Sá de Freitas

Diploma Dizimista assinado por Jesus Cristo










Estou acompanhando as notícias veiculadas por toda a imprensa,
acerca do problema envolvendo a Igreja Universal e a TV Record, ao mesmo tempo em que procuro ver, também, o que eles têm a dizer, obviamente a Record, acerca do assunto, para formar uma conclusão coerente, sensata e imparcial.
Tenho observado alguns detalhes e gostaria de levar a apreciação dos amigos:
Toda a grande imprensa brasileira está falando no assunto: Jornais “Folha de São Paulo”, “O Estado de São Paulo”, “O Globo”, “Diário de São Paulo”, “Jornal do Brasil”... que são os maiores, além dos jornais de todos os Estados; revistas VEJA e ÉPOCA; televisões Rede Globo, Bandeirantes, SBT, Rede TV, Gazeta, Cultura... etc, além de inúmeras emissoras de rádios.


Internacionalmente, também, a imprensa de vários países está falando sobre o assunto.
Diante disto, não dá para entender, primeiramente, porque a Rede Record volta todos os seus mísseis apenas para revidar contra a Rede Globo. E os outros órgãos de imprensa, por que ela não fala?

É importante que todos saibam que quem disparou a denúncia, desta vez, não foi a Globo, foi a jornalista Elvira Lobato, da Folha de São Paulo, que já estava com uma espinha atravessada na garganta, há muito tempo, com a Igreja Universal, porque a referida igreja orquestrou, há algum tempo atrás, que seus fiéis entrassem com várias ações contra ela, em diversas cidades brasileiras, sob a argumentação de que se sentiam ofendidos, por uma matéria que ela havia escrito, na Folha, exigindo indenizações. A estratégia foi bolada por advogados da igreja para inviabilizar a defesa a jornalista e promover, obviamente, diversas condenações em várias partes do Brasil. Como ela poderia viajar para centenas de cidades brasileiras a fim de participar de audiências e se defender? Esperavam que ela fosse julgada à revelia em muitas.

Só que a estratégia não deu certo e em mais de oitenta ações já julgadas, até agora, a Universal perdeu todas.
A jornalista, danada da vida, continuou as suas buscas e deu no que deu agora, com o disparo destas denúncias, que chegaram ao Ministério Público, e que está dando esta confusão toda.
Na realidade, a Globo não teve nada a ver com isto.

Todavia, já que ela é imprensa também e, queiramos ou não, existe aquela rixa antiga, ela noticiou, como noticia qualquer outro escândalo, mas pretendia ficar a notícia somente no dia em que foi lançada a denúncia. Já que a Record resolveu voltar todos os seus mísseis contra ela, exclusivamente, não teve dúvidas e entrou pra valer, também, noticiando diariamente sobre o assunto.


Todo o mundo sabe que quando surge um escândalo, uma grande denúncia e aquilo que se chama de “bomba” jornalística, é absolutamente natural que os órgãos de imprensa noticiem, o que é óbvio. Inclusive a própria Record noticia, também, e não poupa ninguém, principalmente quando se trata de escândalos, por exemplo, envolvendo padres pedófilos ou quaisquer outros com o nome da igreja Católica, destinando ela espaço enorme, repetindo várias vezes em sua programação, como fez com aquele escândalo em que filmaram um padre mantendo relações homossexuais, em posição passiva.
Nessa disposição de atacar a Rede Globo, tenho observado os seguintes detalhes:

Ataque aos Evangélicos?

A TV Record insiste em afirmar e repetir que se trata de um ataque e perseguição aos Evangélicos, o que não é verdade, já que qualquer um pode ler as matérias dos jornais, das revistas, bem como ver as gravações das televisões e não consta qualquer ataque aos Evangélicos, existe um foco em cima da Igreja Universal, especificamente, o que não quer dizer que seja contra os Evangélicos.
Todo mundo sabe que existem Evangélicos maravilhosos, merecedores de respeito, admiração e consideração.




Inclusive não faz muito tempo que a Globo, durante uma semana, destinou espaço considerável no Jornal Nacional para mostrar o trabalho valioso e digno de diversas igrejas Evangélicas.
Engraçado é que quando a bispa Sonia e o seu marido Hernandez foram presos, nos Estados Unidos, pelo crime de condução de dinheiro ilegal, assim que a imprensa toda divulgou o escândalo, a igreja dela, a Renascer, também, divulgou nota alegando que era perseguição da Globo contra os Evangélicos.
Na Bahia um pastor, da própria Universal, abusou sexualmente de um jovem adolescente, de menor, o matou e queimou o seu corpo, em um crime bárbaro. Toda a imprensa local anunciou, inclusive a TV Bahia, que é afiliada da Rede Globo. Sabe o que disseram? Que era perseguição da Globo aos Evangélicos? Por incrível que pareça, o pastor hoje está solto.



Engraçado, também, é que o Pastor Silas Malafaia , um dos maiores líderes Evangélicos deste País, nome respeitável da maior de todas as igrejas Evangélicas, que é a Assembléia de Deus, três vezes maior que a Universal, conhecido no Brasil inteiro, pela televisão, também baixou o sarrafo na Universal, também condenando o uso do dinheiro dos fiéis para enriquecimento ilícito de pessoas, conforme todo mundo pode ver no Youtube.

Vejam o comentário do Pastor Silas Malafaia, que está exposto no Youtube.


http://www.youtube.com/watch?v=jEvA95VSXko

Uai, estaria ele, que é Evangélico, também perseguindo os Evangélicos?

É bom lembrar que o Brasil inteiro sabe da existência de inúmeros Evangélicos sérios, éticos, bons, decentes, corretos e que verdadeiramente têm compromissos estabelecidos com Jesus e que o escândalo, ora verificado na imprensa brasileira, não tem nada a ver com eles.

Ataque ao dízimo?

Vi, várias vezes, a Record afirmar que se trata, também, de um ataque ao dízimo, que o dízimo é bíblico e que ninguém pode atacá-lo, porque o Fiel dá de livre e espontânea vontade.


Em momento algum, em todos os jornais e revistas que tem falado sobre o assunto, inclusive na VEJA e na ÉPOCA desta semana, bem como nas reportagens da Globo eu não vi qualquer manifestação contra o dízimo. Muito pelo contrário, vi todos afirmarem que o dízimo é válido, para a manutenção da igreja, que tem suas despesas.

O que tem sido contestado, não apenas pela imprensa, mas, inclusive, por outras igrejas Evangélicas, dentre elas a Igreja Mundial, do Pastor Waldemiro Santiago, que está com um crescimento enorme (a igreja que, de fato, está tirando muita gente da Universal), é o fato da Universal retirar tudo o que os seus fiéis tem, inclusive casas, carros, jóias, bens domésticos, vale transporte, vale refeição e até cheques pré-datados, deixando pessoas na miséria, como inúmeros exemplos registrados de Norte a Sul do País. Isto não é dízimo, é exploração explícita da boa fé das pessoas.
O que todo mundo está vendo, também, é constatação da igreja Universal destinar, mensalmente, mais de 30 milhões de reais para a TV Record inflacionar o mercado da televisão, dinheiro esse que não é tributado e que é originado de ofertas dos seus fiéis. Além de tudo isto, ela destina outros milhões para pagar outros canais de televisão, porque não se conforma em ter somente a Record e compra sempre horários em vários canais, o que não é barato.




Será que é este mesmo o objetivo do dízimo?

Só uma das mansões do Edir, a que fica em Campos do Jordão, cujas imagens são veiculadas pela internet a todo instante, está avaliada em mais de 10 milhões de reais, fora os dois chiquérrimos apartamentos de Miami, na avenida mais cara daquela cidade, que eu conheço muito bem.
Não existe nem a preocupação em falar como o Edir Macedo conduz os seus pastores, em relação a FATURAR, FATURAR e FATURAR, conforme este outro vídeo que está no Youtube, onde ele repreende, seriamente, pastores e suas esposas, porque priorizaram a Evangelização e não o Faturamento. Vejam:



http://www.youtube.com/watch?v=K2Ue3e8sN3I&feature=related
Vejam agora, a situação deste homem, que confiou na Igreja Universal a cura da sua gagueira:
http://www.youtube.com/watch?v=VGLlRV_XQPA&feature=related

Gente, o que é que a Globo tem a ver com isto?

Entenda o incômodo da Globo
Que é também das outras emissoras.

Faz de conta que você é dono de uma padaria na sua rua, que vende pão e outros produtos, para uma boa freguesia do bairro.
Para fazer o pão, você tem que comprar o trigo e todos os demais produtos, pagando impostos, que não são poucos, em nosso país, onde tem uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo.
De repente alguém monta uma outra padaria, concorrente, na mesma rua, em frente a sua, porém com um detalhe: Ela compra o trigo e os demais produtos em nome de uma igreja e, por ser em nome da igreja, não paga imposto nenhum, já que a religião é isenta.

O que vai acontecer?

Essa padaria concorrente vai poder vender o pão mais barato e vai ter dinheiro sobrando para contratar, inclusive, os melhores padeiros da cidade.

O seu negócio, que é lícito e paga os impostos, vai ser prejudicado, não é verdade?
Você gostaria de passar por uma experiência desta?
Ficaria calado, se isto acontecesse?

Pois é. É exatamente isto que está acontecendo.
O dinheiro que entra na Globo, assim como no SBT, na Bandeirantes, na Rede TV e em qualquer outra emissora, é tributado e o valor descontado em impostos é elevadíssimo. O que sobra líquido é pouco.
Já o que entra na Record, por ser proveniente de dízimos, não é tributado, porque é dinheiro de religião. Além disto, é um dinheiro inesgotável, porque vem de pessoas que não está disposta a raciocinar e que até é convencida de que estão dando para Jesus.

Que nível de inteligência deve ter um segmento de público, que recebe diploma de dizimista, (foto), assinado pelo próprio Jesus Cristo, com caneta esferográfica, como sendo o Abençoador, e acredita que foi Jesus mesmo que assinou?

A Igreja Batista não faz isto, a Presbiteriana, a Adventista, a Assembléia de Deus e nenhuma outra igreja Evangélica Histórica também não se submetem a tamanho ridículo.
Tem outra coisa:
Quando a Globo, o SBT, a Bandeirantes e outras emissoras precisam comprar câmeras e outros equipamentos, elas têm que pagar todos os impostos, inclusive impostos de importação, que são calculados em cascata, agigantando os valores dos equipamentos.

Já a Record, compra em nome da Igreja, que não paga impostos.
Respondamos, sem qualquer demagogia e sem qualquer partidarismo, para um lado ou para outro: Se você fosse o dono da Bandeirantes, da Globo ou de uma emissora qualquer, ficaria calado, diante de uma situação dessa?
É o que está acontecendo.

Alegação da Record:
A Globo está desesperada!!!!


A direção da Record orientou a todos os seus apresentadores para que, na hora de falarem sobre o assunto, iniciem dizendo que "a Rede Globo está desesperada", com medo dela.
Quem quiser que repare, toda vez que o assunto é anunciado, é dito isto.
Não tomemos partido nem de uma nem de outra, neste momento, e utilizemos linha de raciocínio, apenas.
A Record anda dizendo que está chegando à liderança e que, daqui há cinco anos, assumirá o primeiro lugar no IBOPE, entre as televisões brasileiras.

Veja aqui o quadro do IBOPE das duas emissoras, na noite desta quarta-feira, dia 19 de agosto de 2009 em dois programas, do horário nobre, o mais importante da televisão.

Jornal Nacional – Globo 36 pontos
Jornal da Record - Record 8 pontos

Novela Caminho das Índias – Globo 44 pontos
Novela Bela, a Feia - Record - 8 pontos

Isto aí é a audiência, mas questionemos outros aspectos:

Em primeiro lugar, o Brasil vê que a Rede Record não tem identidade própria, quanto a sua programação, uma vez que ela adotou o estilo de copiar a Rede Globo.
Pra que isto? Como pode uma emissora que se dispõe a ser cópia querer se dizer melhor que a original a qual copia? E ainda diz que a original é que está desesperada?

Procuraram fazer o seus cenários do jornalismo iguais aos da Globo.
Colocaram para ser seus apresentadores, ex-funcionários da Globo. Veja, na foto ao lado, o Celso Freitas e a Ana Paula Padrão, que vieram da Globo.
Para fazer as suas novelas terem audiência um pouco considerável, foram buscar atores da Globo.
Fizeram um programa no domingo a noite, parecido com o Fantástico da Globo.
Fizeram um programa de esportes, também no domingo, parecido com o Esporte Espetacular da Globo, apresentado por ex-apresentador da Globo.

Enfim, é imitação da Globo, de ponta a ponta.
Até o REC9, que é o seu estúdio de produções, ela optou por construir no Rio de Janeiro e na mesma área pertinho do PROJAC, da Globo.

Ora, por que não construiu em São Paulo, que é a cidade onde fica a sua sede?
Dizem, os mais próximos, que é para ficar bem perto dos artistas da Globo.
Mas já que ela se acha tão boa quanto a Globo, inclusive já se achando rumo à liderança, por que, então, não consegue formar um elenco no mesmo nível do da Globo?

Veja o ator Márcio Garcia (Globo), que foi levado para passar um tempo lá e agora o Rodrigo Faro (Globo) que também foi levado para lá, a fim de conduzir programas.

Uai, como poderá a cópia alcançar uma liderança, sendo melhor que o original?

Não consigo entender porque a TV Record não opta por identidade própria, não procura ter personalidade, não coloca os seus profissionais para criar e insiste em fazer as suas produções com artistas da Globo. Será possível que ela não consegue criar atores próprios, em uma escolinha própria, como a Globo tem a sua, em condições de fazer sucesso, como fazem os da Globo?

Observemos outro detalhe:
Há muito tempo ouvimos algumas pessoas, que odeiam a Globo, afirmarem que o IBOPE dela é comprado e que ela não é a líder de audiência.
Ok, coloquemo-nos, então, em absoluta imparcialidade e exercitemos, nós mesmos, a habilidade de fazer nossas próprias constatações:
Dê uma andada pelo bairro onde você mora e comece a observar, já que é possível a gente ouvir o som da televisão de muitas casas e até ver, pelas janelas, o que as pessoas mais assistem.

Observe os comentários das pessoas, no dia-a-dia, sobre novelas, por exemplo, já que o brasileiro adora falar sobre novelas, e veja sobre quais elas falam. Assistam aqueles programas das tardes da Bandeirantes, da Rede TV, da Rede Gazeta, etc... tipo Sonia Abrão, Nelson Rubens, Kátia Fonseca, Mama Bosqueta, etc... que passam a tarde inteira comentando sobre novelas e sobre artistas e veja sobre quais novelas eles comentam. Só falam nas novelas da Globo! Passe em frente às bancas de revistas, observe as capas das diversas revistas especializadas em televisão e observe quais novelas ocupam as suas capas.

Volto a perguntar: Será que a Globo estaria mesmo tão preocupada assim?

Usemos a racionalidade para outros questionamentos:

A Record diz que, nos próximos cinco anos, vai alcançar a liderança, obviamente afirmando que vai ter um crescimento de audiência, para chegar na ponta.
Tudo é possível acontecer nos próximos cinco, dez ou quinze anos. A Record, a Band, o SBT, a Gazeta... enfim, qualquer uma poderá, de repente, ter um desempenho impressionante, inclusive a nova TV do Governo Federal, que está aí formando rede. Imagine a quantidade de milhões de brasileiros, que recebem o “Bolsa Família”, que vêem o nosso Presidente como “São Lula”, que vai querer ver o canal de televisão do governo dele. Quem dá audiência é a quantidade, não é verdade?

Entretanto, questionemos, mais uma vez:
Será que o SBT vai ficar parado, não vai produzir nada e vai ficar vendo a Record ser a única a crescer, sem fazer nada? Por acaso, o Sílvio Santos é bobo? A gigantesca experiência e o dinheiro que ele também tem não valem nada?

O Sílvio já deu exemplo de que não está aí pra brincadeira, quando viu o Gugu ser retirado, a peso de ouro. Retirou, também, duas grandes estrelas da Record: a Eliana e o Roberto Justos e ainda ameaçou retirar mais gente. Não vamos muito longe, hoje mesmo ele tirou mais dois nomes de peso da Record: a atriz Bianca Rinaldi e o Heitor Martinez.

Será que a Rede Bandeirantes, apesar de ser acomodada mesmo no baixo IBOPE e da tradicional administração difícil, vai ficar também parada? A Rede TV, também, que há pouco tempo não tinha nem papel higiênico nos banheiros, mas que se recuperou, vai ficar parada?

Agora vejamos: E a Globo, gente, com toda a bagagem que tem, não vai ter mais ninguém produzindo nada? Não vai ter mais a criatividade que tem e os atores que tem? Não vai mais ter o fantástico padrão de qualidade técnica que possui e que ninguém tem conseguido imitar?

Por que estaria ela desesperada com a Record e não com o SBT?

Só mesmo pessoas muito bobas e desinformadas para acreditar numa coisa dessa, como sendo verdade. Mas, partindo do princípio que determinada emissora, segundo as pesquisas, tem o seu universo de público telespectador em um perfil de pessoas de baixa escolaridade, baixo nível cultural e intelectual, é natural que jogue esse tipo de blefe, porque certamente vai ser acreditado por muita gente.

Não estou dizendo que ninguém é santo

Vivemos no país da cultura do “jeitinho” e, queiram ou não, o povo todo adora usar esse jeitinho para conseguir as coisas. Raras são as pessoas que não apelam para isto.
Não tenho a menor dúvida de que a Globo também deu os seus jeitinhos, usou da sua influência, do mesmo jeito que a Bandeirantes também, o SBT também e a Record também. Muita gente sabe que o Edir Macedo é praticamente dono de um partido político e que tem gente DELE dentro do congresso nacional, e não é um parlamentar apenas, para resolver tudo dentro da mais poderosa casa do País, conforme os seus interesses.

Veja essas fotos aí ao lado, que são detalhes de UMA das mansões do Edir Macedo, e tire as suas conclusões.
O foco desta questão, queira ou não admitir a Record, é o desvio do dinheiro dos fiéis para fazer a Record inflacionar o mercado de televisão e para enriquecer, cada vez mais, o Edir Macedo e os seus outros bispos.
Não sejamos tão falsos humildes para achar que a riqueza e o conforto sejam pecaminosos, mas exageros, como esses, esnobação e tudo isso que se vê é uma verdadeira afronta aos seus fiéis, cuja maioria é constituída de pessoas pobres, embora esses achem que estão dando o dinheiro para Jesus, e fiquem totalmente cegos para esta realidade inquestionável.
Portanto, quem for podre que se quebre, quem tiver culpa no cartório, que pague e que sejam dispensadas as hipocrisias tão propaladas neste momento.

Para a análise de todos.

Alamar Régis Carvalho - Analista de Sistemas, Escritor e ator.


































sábado, 15 de agosto de 2009

Há vergonha de ser Evangélico (?)


“É demais cedo”, um homem santo!


Professor Nazareno*


É demais cedo ou é cedo demais. A Rede Globo descobriu tudo. A Justiça está implacável e não dá trégua. A casa caiu, mas ninguém ainda viu nem a metade das falcatruas, desvios de ‘verbas isentas de impostos’ e outras irregularidades que podem estar escondidas nas igrejas de Edir Macedo, o Bispo e homem todo-poderoso da Igreja Universal do Reino de Deus. Um escândalo nacional para uns, uma mera perseguição para outros. E depois da confusão, tudo ficará do mesmo jeito. Apenas o nome do Brasil ficará mais enlameado ainda com esta confusão.

É a Rede Globo de Televisão contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Edir Macedo, vivo ainda, contra Roberto Marinho, já morto. A Globo contra a Record. Uma guerra bem brasileira, bem absurda. Depois da questão econômica e social nada mais discrimina neste “brasil” do que a religião. Mais até do que a língua, raça ou etnia. E as duas figuras acima citadas foram e são mestres em “enganar” o povão. Um vende ilusões e o outro, falsas promessas. Ambos falam de algo que jamais poderão dar aos seus “clientes” e que nem sabem se existe mesmo: a vida eterna e o paraíso.

Edir Macedo é um homem santo, pois consegue “tirar dinheiro de pedra” enganando os simplórios, trouxas e otários. A mercadoria que vende não tem devolução e se não der certo, ninguém poderá reclamar de nada: só podia mesmo ficar podre de rico. É um homem astuto e talvez um dos mais ricos do Brasil. A dobradinha vem funcionando sempre assim: um imbeciliza o povo e o outro toma-lhe o dinheiro. Não é à toa que se trata dos dois maiores impérios brasileiros de que se tem notícia. Isso sim, é o inferno na terra. O Brasil é a filial do inferno. Viver nesta naçãozinha periférica é estagiar com satanás.

De maneira geral, os evangélicos estão fazendo hoje o que os reformistas seguidores de Martinho Lutero denunciavam no século dezesseis: estão vendendo indulgências e loteando o céu com um atraso de somente quatrocentos anos. E o pior é que ninguém percebe as mentiras. Fácil reconhecer um brasileiro babaca: após um culto, ele liga a televisão e assiste ao BBB ou a qualquer outra “porcaria” e ainda se sente o máximo. Vota no Sarney ou Marcelo Crivella e acredita que o “brasil” está se tornando uma potência. E se não for verdade, ele “ora” para tudo dar certo. Não é o máximo?

Por isso o Brasil não pode ser considerado apenas uma nação de jecas, mas de abestados mesmo. O recente episódio da bispa Sônia Hernandez da Igreja Renascer em Cristo e de seu marido quando cumpriram prisão de um ano nos Estados Unidos por terem mentido às autoridades americanas é o retrato mais fiel destas religiões de mentirinha que prometem de tudo e nada fazem de concreto a não ser enriquecer os seus pastores e fundadores. Se o Estado no Brasil não fosse laico, “É demais cedo” se tornaria presidente facilmente com o voto da mundiça ignara. Pobres de nós.


*Leciona na Escola João Bento da Costa em Porto Velho

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Rede Brasil - Dicas para Vestibular - estreia 15/08

Programa Leitura de Mundo - Estréia
dia 15/08 na Rede Brasil - RBR- com os Educadores: Neizinho,
Tadeu, Arimatéia, Nazareno
e Moreira às 12:00hs

domingo, 9 de agosto de 2009

Sarney dando palestras no JBC?


Fica, Sarney!


Professor Nazareno*


Há uma campanha nacional em quase toda a mídia pedindo o afastamento ou a saída definitiva do ex-presidente Sarney do Senado. Uma injustiça, um descalabro, uma falta de reconhecimento da nação a este grande brasileiro. José Sarney é o presidente que “nunca governou tão mal tão bem” segundo o humorista Millor Fernandes. De tudo ele já foi um pouco e ocupou quase todos os cargos públicos da nação. Foi aliado de primeira hora dos militares, presidiu a Nova República, esteve com Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e hoje é protegido do Lula e amigo (de novo) do agora senador Collor. Embora seja do Maranhão (a África brasileira), muito dizem que é o contrário: o Maranhão é que é dele. E desde algum tempo, o Amapá também.

Político muito hábil e de qualidade camaleônica insuperável, a biografia deste maranhense não pode ser jogada no limbo da História. Ele é muito igual à maioria dos seus pares. Não está inventando nada nem cometendo qualquer pecado que desabone a sua conduta irreparável, segundo os padrões deste “brasil”. Então por que puni-lo? Por que execrá-lo publicamente? Ele é o político certo, pois representa, e muito bem, o povo que o colocou lá. E não adianta reclamar, já que todos os brasileiros também são amapaenses e maranhenses. Quem irá substituí-lo? Um político honesto? Um político que ouse trabalhar em benefício do povo? Um absurdo já que seria o contrário dos brasileiros, pois somos quase todos, corruptos, ladrões e desonestos.

Sarney é a cara do Brasil e por isso deve ficar. Mas admitindo a bobagem de tirá-lo do poder, ele poderia ser muito bem aproveitado em outros afazeres por este Brasil afora: poderia ser governador de Rondônia, por exemplo. Aqui ele não compraria votos a cem reais, mas a mil, dois mil, três mil reais. Melhoraria a economia local. Poderia ser Prefeito de Porto Velho e quem sabe daria continuidade ao rol de obras inacabadas? Como reitor da Unir, a falida Universidade Federal de Rondônia, talvez ele divulgasse editais de vestibular mais confiáveis e em tempo hábil. Não faria a comunidade de idiota e talvez até nem censurasse livros uma vez que quando foi Presidente do país comandou o fim definitivo da censura imposta pelos militares.

Já como Superintendente da Polícia Rodoviária Federal por estas bandas, “Sir Ney” não veria tantos Bin Laden nem células terroristas em meio a brasileiros honestos. Usaria a filosofia da diplomacia nacional, pois tem experiência nisto. E para não gerar crise institucional, também não usaria liminares caducas para justificar massacres nem tentava recriar “Corumbiara”. José Sarney em Rondônia seria um estadista. Infinitamente melhor do que muitos políticos locais. Por isso devemos defender a sua permanência. Além do mais é um dos únicos políticos que tem cara de hiena comendo carniça e não nos faria tanta vergonha, pois dizem que até Shopping Center particular ele tem. Ilha, todos conhecem: é Curupu no Maranhão. Por tudo isso: FICA, SARNEY!


*É professor na Escola João Bento da Costa em Porto Velho.


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Truculência X Problemas sociais


A Ponta do Abunã não é questão de Polícia


Professor Nazareno*


A recente “Guerra no fim do mundo” da PRF, Polícia Rodoviária Federal e os moradores de alguns vilarejos localizados numa estreita faixa de terra entre as divisas dos estados de Rondônia, Acre, Sul do Amazonas e a fronteira com a Bolívia expôs para a nação e a opinião pública através da mídia falada e escrita, de maneira vergonhosa e deprimente, a pífia atuação das autoridades dos estados envolvidos, o descaso de políticos interesseiros que tudo prometem em épocas de eleições e principalmente a falta de estratégia, bom senso e competência da soldadesca envolvida nos lamentáveis conflitos que ocorreram há pouco mais de uma semana na Ponta do Abunã.

Além da velha, ridícula e esfarrapada desculpa de desbloquear a BR 364 e garantir o direito constitucional de ir e vir, mantra adotado por toda espécie de polícia do Brasil, a PRF inovou no seu repertório de sandices ao anunciar através do seu Superintendente Regional RO/AC, André Santos, que a atuação se deu também para evitar possíveis atos terroristas que seriam perpetrados contra instalações do Governo Federal como torres de energia que abastecem o vizinho estado do Acre além de outros possíveis alvos. “A operação foi um êxito”, anunciou o policial. Só faltava esta: além de toda a sorte de desgraças, Rondônia agora também virou o Oriente Médio.

O policial se esqueceu de informar que quando acabou a munição, os seus 40 homens ficaram à mercê de mais de duas mil pessoas enfurecidas que estavam lá apenas para reivindicar os seus mais elementares direitos. A isso certamente se chama falta de estratégia para lidar com distúrbios sociais. Além do mais, chamar de terroristas pessoas trabalhadoras, honestas e de boa índole é tão absurdo quanto querer medir forças com quem não as tem. Pior ainda é uma corporação como a Polícia Rodoviária Federal ignorar que aquela gente é sofrida, humilhada e esquecida pelas autoridades e pelo Estado e que em vez de “porradas” merecem apenas mais atenção.

Com a absoluta certeza, a população daquela área é constituída de gente boa, ordeira e politizada na sua grande maioria. Não só deram um bom exemplo ao restante do Brasil de como se deve lutar pelos seus direitos e pressionar um Estado inoperante como praticamente garantiram a vida dos policiais envolvidos nos conflitos. Se a contenda fosse numa favela do Rio de Janeiro, por exemplo, a corporação estaria agora contando os seus mortos. Os habitantes de Extrema e Nova Califórnia agiram certo. Eles querem apenas sair do absurdo isolamento a que são submetidos. Querem serviços básicos que lhes foram prometidos em campanhas eleitorais e nunca foram cumpridos.

No Brasil, a idéia absurda da elite, que sempre teve o comando de todas as corporações, é a de que qualquer problema social deve ser resolvido no “ponta-pé, no soco e na força bruta”. Isto, felizmente, já faz parte do nosso passado recente. É preciso usar o diálogo até a exaustão para só em último e extremo caso usar a força policial. A lei e o bom senso devem prevalecer sempre e em qualquer circunstância. E para que isto aconteça tanto Porto Velho quanto Rio Branco devem envidar esforços para tentar resolver os problemas daquela gente. Polícia tem que agir para garantir a ordem enfrentando bandidos, ladrões e terroristas, quando de fato estes existirem.


*O professor Nazareno leciona em Porto Velho.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Marechal da Floresta


Rondon, descrito pelo cientista Edgar Roquette-Pinto como “o ideal feito homem”, construiu mais de seis mil quilômetros de linhas telegráficas. Outra importante missão desse militar e engenheiro estava concluída: ele colocava o gigante estado do Mato Grosso no mapa, ligando-o também a Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e região sul, permitindo sua expansão econômica, e mostrava à então pouco amistosa Argentina que o Brasil estava pronto para repelir qualquer tentativa de crescimento, em nossa direção, de sua província de Misiones.
As linhas telegráficas, que os índios bororo e pareci chamavam de “língua de Mariano”, seriam utilizadas por décadas, apesar de, ainda no início do século XX, o cientista italiano Guglielmo Marconi registrar a primeira patente do telégrafo sem fio e fazê-lo funcionar com êxito comercial. Mas Cândido Rondon iria surpreender o mundo com muito mais: ele aplicou em nome do Exército Brasileiro, e da própria nação, uma política humanitária no trato com os índios.
A política de hoje, de todos os países do mundo para suas minorias populacionais, continua baseada naquela que Rondon e seus colaboradores formularam em 1910, no Serviço de Proteção aos Índios (SPI). E a chancela dessa política planetária é da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).Descendente de índios bororo, guaná e terena, Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu no Mato Grosso, em 5 de maio de 1865.Órfão de pai e mãe ainda criança pequena, foi criado por um tio que o enviou ao Rio de Janeiro para os estudos militares e “ser alguém na vida.” Em 1889, aos 24 anos de idade, Rondon foi nomeado ajudante do então major Antonio Ernesto Gomes Carneiro na Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas, no Mato Grosso. É com esse oficial (“o único chefe que eu tive”) que ele se definiu como uma das mais generosas figuras da Humanidade. O militar narrou para a escritora Ester de Viveiros, sua biógrafa no livro “Rondon conta sua vida”: “Gomes Carneiro se revelou o grande conhecedor do problema indígena, o nobre defensor dos donos das terras que atravessávamos, nossos irmãos das selvas. Proibiu, terminantemente, em cartazes que mandou afixar ao longo da linha telegráfica, que neles se atirasse, ainda que fosse para os assustar: “Quem dora em diante, tentar matar ou afugentar os índios de suas legítimas terras, terá de responder, por esse ato, perante a chefia da Comissão”. Rondon anotaria, mais tarde, em seu diário da selva que entre os anos de 1892 e 93, “fui, desde logo, estabelecendo o lema que nortearia todo o meu trabalho no sertão, em relação a nossos irmãos, os índios: “morrer, se necessário for; matar, nunca.”Como todo gênio humanista, Rondon era um homem simples, de bom trato, amigo das pessoas, sem qualquer distinção. Na hora da comida, em meio à selva densa, era o último a fazer a refeição: “(...) o chefe fica com as sobras. (...) A comida é, antes de tudo, para o soldado.
(...) Minha maior preocupação era manter alto o ânimo da turma.” Em seu fervor militar e positivista, fazia atos solenes em datas históricas. No dia 7 de setembro mandava hastear a bandeira, tocava o hino nacional num gramofone e soltava fogos de artifício. Os índios se aproximavam, ariscos e curiosos e logo entravam na festa.
Fez, em 1913/14, uma difícil e histórica expedição científica à Amazônia, com o ex-presidente Theodore Roosevelt, dos Estados Unidos. Eles cumpriram um percurso de três mil quilômetros, descobriram e percorreram um rio de 712 quilômetros, o rio da Dúvida, formado pelos rios Castanha e Ariapuanã. Em homenagem ao estadista americano, Rondon batizou o rio com o nome de Roosevelt. A expedição levou, para o Museu de História Natural, de Nova York, uma coleção de 2.500 aves, 500 mamíferos, répteis, batráquios, peixes e insetos, muitos desconhecidos pela ciência.O primeiro princípio de Rondon, “morrer, se preciso for, matar nunca”, foi formulado no começo deste século quando, devassando os sertões impenetrados de Mato Grosso ia de encontro às tribos mais aguerridas, com palavras e gestos de paz, negando-se a revidar seus ataques, por entender que ele e sua tropa eram os invasores e, como tal, se fariam criminosos se de sua ação resultasse a morte de um índio.”


*Valdeci Ribeiro, especialista em Historia Regional e Rondônia
www.sociologiaemtela.blogspot.com

domingo, 2 de agosto de 2009

Órfãos do Eldorado - Milton Hatoum/vestibular UNIR 2009

Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum
por Júlio Pimentel Pinto

Órfãos do Eldorado evoca, logo no início, uma das cenas mais famosas da literatura ocidental: o momento em que Paolo e Francesca, no canto V da Comédia, lêem lado-a-lado uma história de amor. E se beijam e descobrem que a história deles era mais bonita que a de Lancelote e Guinévère. Mas a revelação é seguida da tragédia e os amantes adúlteros vão parar no inferno. Borges, em uma das tantas anotações à obra, observou que Dante revelava outra coisa ali: que há momentos decisivos em nossa vida – eles a definem, a refazem, nos direcionam.

É assim quando Arminto Cordovil cruza seus olhos com os de Dinaura – e logo depois reconhece que sua vida mudaria. Mudou. E toda a novela de Milton Hatoum é a história dessa mudança. Mas uma mudança que – não é sempre assim? – não consegue extirpar o passado: ele prossegue, resiste, prolonga-se pelas artimanhas da memória, infiltra-se mesmo depois que nos livramos de toda matéria ligada a ele – cartas, casas e paredes. Por isso, a fábula que Hatoum nos conta em seu mar de histórias do Eldorado é anfíbia: como Dinaura, como a cidade de Manaus. Anfíbia como a angústia de um presente que não se desvencilha do passado – e isso faz toda diferença.
Órfãos do Eldorado é uma novela de 103 páginas. Concisa, conforme exige a coleção de mitos da Canongate para que foi concebida. Concisa, como só a maturidade de Hatoum atinge. Bela e forte como Relato de um certo oriente, Dois irmãos e Cinzas do Norte, mas com dicção própria e plenamente definida, que se ajusta ao limite de espaço e resulta num texto de que – calcula o leitor – não é possível tirar uma palavra, um sinal, uma das frases definitivas que a pontuam e fazem o leitor parar seguidamente para pensar. É novela una e única: como o abraço de Amando, o pai, no filho Arminto, como o conhecimento do sexo de Arminto na rede de Florita, como a noite de amor com Dinaura, como o rosto de Angelina, mãe morta na foto recortada. Mas a unicidade da narrativa – um que se faz dois – combina história e mito, ficção e fábula, lenda e verdade. Por isso, Dinaura se confunde com uma criatura mágica do rio ou com outra mulher, Estrela – céu espelhado no rio, como um dia viu Ismália e, antes, o Livro das Noites. E Amando, querido por todos (menos pelo filho), tem o coração vil de seu sobrenome. Manaus, claro, é a cidade terrena, miserável, e a outra, submersa e encantada.
Mas não é feito dessa substância o mito? Ele não vive na fronteira da verdade e da mentira, da realidade e da fabulação, do sono e da vigília? É nessas margens porosas, encharcadas pela onipresença da água amazônica, que a orfandade se anuncia: de quem somos filhos, quando nosso pai é desconhecido, nossa mãe, precocemente morta, nossos sonhos, desterrados? Resta seguir o rio do tempo e viajar em busca do passado. Mas as viagens resultam inúteis – como a última do Ulisses mítico, antes que o mar o cobrisse. Ou a de outro Ulisses, o Tupi, barqueiro do Amazonas, que procura Dinaura e só traz, do rio, mitos e meninas defloradas pelos próprios pais, por oportunistas e por uma realidade pérfida.
A paixão de Arminto por Dinaura, em seu próprio tempo, virou lenda. Olha só, diria Arminto enquanto conta sua história, mas que paixão não é lenda, para quem a vive na realidade ou na imaginação? Que paixão não compõe e corrompe – no presente e no passado – a lenda de si mesmo, aquela que nos contamos quando estamos a sós ou para um visitante disposto a ouvir durante horas e, depois, desacreditar de tudo? Nossas histórias de paixão e desvario que, no fundo, são boas e más, serenas e ameaçadoras. Ambíguas, definem o que fomos e o que talvez possamos ser; inventam nosso eldorado íntimo.
No ritmo forte e nas frases curtas de um livro que temos que ler com economia, para não acabar logo e para suportar as dores, Hatoum perscruta a devastação que a paixão provoca em Arminto, a volubilidade, a derrocada, a busca por demônios que habitam sua cabeça: demônios nascidos em Vila Bela, alimentados em Belém e repatriados para o Amazonas. E se nada pode se restringir ao indivíduo Arminto, Hatoum também mostra um Brasil em declínio – corrupto, decadente, emparedado, de justiça impossível – e órfão. Paralelamente, percorre a literatura e circula entre referências de Machado, Raduan Nassar, Bandeira, Borges – que um dia comparou a escrita à luta com demônios nas grutas e cavernas do cérebro. Mas aqui, de novo, a metáfora da orfandade dá o ar da graça: a quem se filia, entre tantos pais, a ficção de Hatoum? O uno se faz novamente múltiplo e mostra que a orfandade também pode implicar liberdade – liberdade inconstante porque movida pela presença ininterrupta de precursores inventados a cada página, a cada frase; liberdade desassossegada, porque viajante, incerta de sua procedência e de seu destino. E é essa liberdade da palavra escrita o que resta; afinal, lembra o crédulo amigo do pai de Arminto, “quando alguém morre ou desaparece, a palavra escrita é o único alento”.
Nem sempre é assim. O mito exige, para continuar a circular, a variação que a oralidade oferece e Arminto busca, junto com alguma explicação sobre o passado ou o desaparecimento de Dinaura. Quer revelar um segredo: aquele que o mito contém, mas não expõe facilmente. Só que a comunicação é dificultosa, depende de traduções, é repleta de ruídos e, principalmente, de silêncios. Quando Arminto descobre algo do mistério já é tarde. Sua orfandade se tornou definitiva – como o desamparo que o livro, no final, deixa para o leitor. Eldorado, o navio, naufraga. Eldorado, a cidade submersa, é inacessível – a revelação, nas últimas páginas, da falsa tradução de Florita nos dá a realidade brutal. O que cria é também o que devasta. Porque aquele momento fundador que levou Paolo e Francesca para o inferno de Dante carregou Arminto para outro inferno, o próprio: o de um Eldorado habitado apenas pela solidão.

Milton Hatoum. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008

sábado, 1 de agosto de 2009

"Tá pensando que a vida é um mar de rosas"?

Bill Gates - A escola não ensina tudo –

Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência em uma escola secundária sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola.

Ele fala sobre como a política educacional de vida fácil para as crianças tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola. Muito concisos todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais, ele falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero a jato...


Regra 1- A vida não é fácil acostume-se com isso .

Regra 2- O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3-Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4- Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5- Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6 -Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7- Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8- Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!! Faça certo da primeira vez.

Regra 9- A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10 - Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

Regra 11- Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.


Dono da maior fortuna pessoal do mundo, e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blue (IBM) desde a sua fundação em meados de 1900... A empresa que construiu o primeiro Cérebro Eletrônico (computador) do mundo. Imprima, releia, repasse e mostre a todos que você sinceramente acreditar que possam ser seus amigos, ou que mereçam uma aula, muito particular, dada por quem entende do assunto ...E se tiver a graça e bênção de ainda tê-los por perto e coragem para tanto, mostre a seus pais e aos filhos quem tiver.