domingo, 22 de fevereiro de 2009

Interdisciplinaridade e questões discursivas: Uma alternativa

O objetivo deste artigo é polemizar sobre dois assuntos que considero de suma importância: a interdisciplinaridade e as questões discursivas. É hora de nos questionarmos como a prática escolar e acadêmica, atualmente fechadas em cadeias disciplinares responsáveis por uma aprendizagem limitada, irá sobreviver em face da era da globalização.

A questão que aqui colocamos consiste em pensar na possibilidade de se romper no campo educacional com o “peso” do paradigma disciplinar, sinônimo de ciência, e passar a assumir como científica sua interdisciplinaridade.

Segundo SANTOS (1992), interdisciplinaridade é a colaboração entre várias disciplinas, através de programas de pesquisa, visando à integração e / ou à coordenação de conceitos, métodos e conclusões, com reciprocidade nas trocas, o que implica mútuo enriquecimento. Nesse sentido, a habilidade em utilizar teorias em comunhão com outros campos do saber pode ser um momento de crescimento, um lugar dinâmico e dialético, no qual, através da prática interdisciplinar, se constroem objetos de conhecimentos específicos e gerais. Para tal, é urgente um diálogo entre as várias disciplinas, deixando um pouco de lado a disciplinaridade, isto é, a exploração apenas de um domínio de saber determinado e homogêneo de estudo, no qual estão presentes tanto a formulação e a reformulação permanente de conhecimento como o “estabelecimento de fronteiras”.

Na interdisciplinaridade afirma-se a atividade de transmissão e a difusão de vários conhecimentos, criando-se condições que tornarão possíveis novas formas de produção desses saberes. É um momento didático em que a transdisciplinaridade se estabelece como básica. Segundo SANTOS (op.cit.), transdisciplinaridade é entendida enquanto reconhecimento da interdependência dos vários aspectos da realidade, em que interações ou reciprocidades entre várias disciplinas estão situadas no interior de um sistema de relações “sem fronteiras” estáveis entre si.

Nessa perspectiva, fica aberto um espaço para aplicação de metodologias que visem a um contínuo processo de produção de conhecimentos interligados. Espaço esse onde os pressupostos disciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar se articulam, assumindo, cada um, em determinado momento, uma “liderança” contextual, isto é, momento em que as diferentes disciplinas atuariam como alicerces do saber, a fim de dinamizar currículos do ensino fundamental, médio e superior.

JAMATI (1992) aceita a abordagem de um mesmo campo por uma equipe interdisciplinar, desde que haja a distinção nas respostas. Segundo ela, cada disciplina pode contribuir para a explicação de um subconjunto limitado de fatos que se encaixam no problema de outra disciplina. Então, é necessário que o professor de uma área tenha conhecimento aprofundado dos conceitos específicos da sua área, porém também possa se abrir a outros campos de conhecimento, buscando as relações de seu conhecimento com os diversos campos de saber.

Uma alternativa, talvez eficiente para o amadurecimento e o enriquecimento global do professor e do aluno, seja a aplicação de questões discursivas, nas diferentes instâncias do ensino, privilegiando o bom uso da língua materna. Mas como elaborar as questões e avaliar os resultados? Seria um trabalho conjunto entre os professores das disciplinas implicadas?

A idéia de questões interdisciplinares e/ou discursivas exigiria uma grande mudança nas didáticas e nas metodologias aplicadas pelos professores. Todavia, cada uma das disciplinas deveria metodologicamente delimitar um aspecto particular do campo de conhecimento, para permitir aos professores um consenso sobre os conceitos exigidos.

Por outro lado, no plano prático, a educação exige uma postura interdisciplinar, uma vez que tem de levar em conta todos os elementos que compõem o universo da existência humana. Então, usar um método interdisciplinar, em sua “verdade complexa”, decorre do esforço mútuo de algumas disciplinas.

Essa divagação me é necessária à medida em que temos conhecimento de que, em quase todas as escolas brasileiras, as provas são em forma de questões objetivas e disciplinares. São raros os professores que ousam articular questões discursivas e interdisciplinares. Uma das razões, sabemos bem, deve-se ao excessivo número de aulas e de alunos de cada professor. No entanto, imaginamos ser possível, uma vez que outra, questões descritivas, narrativas ou dissertativas em biologia, química, física, história, matemática, geografia, literatura, língua portuguesa, entre outras disciplinas.

Com essa alternativa, a nossa língua materna estaria sendo bastante valorizada no âmbito estudantil, pois não podemos esquecer que estamos próximos a países que falam a língua espanhola, a qual está chegando com força total nas escolas e nos cursinhos brasileiros por causa do Mercosul. E nós sabemos que o domínio de um país pode começar pelo domínio de um idioma ou pela perda de sua identidade como nação.

Essa proposta exige competências que reúnam habilidades e capacidades numa estreita relação umas com as outras. Para que isso ocorra, é necessário um vínculo entre a preparação e a execução de exercícios. O que o professor precisa saber fazer é elaborar questões discursivas / interdisciplinares e avaliar as mesmas; enquanto o que o aluno precisa saber fazer é compreender no ato de ler e compor no ato de escrever. Deve-se lembrar sempre que o objetivo da aprendizagem é desenvolver a capacidade subjacente de interpretação do texto e reprodução do conhecimento.

No outro pólo da nossa proposta, vemos que a prática pedagógica convencional tem mostrado preferência pela direção oposta, isto é, questões objetivas e disciplinares. O princípio básico parece ser uma aderência à segregação ao invés da integração: “dividir para governar”. Isso se deve porque os diferentes componentes da fórmula básica dos livros didáticos não possuem laços de intercâmbio entre as disciplinas. Assim, não é incomum encontrar resistência dos professores e dos alunos quanto à maneira de trabalhar a interdisciplinaridade e questões discursivas.

Parece-me, também, que a questão crucial é a grade curricular dos cursos de formação de professores. Uma saída para o problema seria contemplar as dimensões dos conteúdos, das metodologias e das relações situacionais, envolvendo várias disciplinas. Isso mostra a relação da tensão disciplinar / interdisciplinar com a concepção de construção cognitiva do conhecimento, mas conservando a idéia de disciplina, uma vez que devemos reconhecer nas disciplinas os elos materiais de ordenação dos caminhos a serem mapeados.

Note-se ainda que, embora esse exercício exija esforço da habilidade de compor do aprendiz, isso não é feito sem propósito, mas sim com o objetivo de produzir enunciados significativos: ele é realizado como um aspecto necessário da escrita.

Portanto, professores, colegas preocupados com o rumo da educação em nosso país, está na hora de nos unirmos em defesa de um ensino de qualidade que realmente capacite o aluno na hora de exercer uma profissão.

Importante é o fato de que cada uma disciplina saiba oferecer elementos suficientes, que, em conjunto com outras áreas intelectuais, produzam resultados enriquecedores para o aluno. Dessa forma, estaremos incentivando a transdisciplinaridade e a interdisciplinaridade como um novo paradigma na construção do saber.

Esperamos que todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem busquem a pedagogia que alie responsabilidade e dedicação ao complexo ato de ensinar e formar cidadãos.(adaptação de texto de Dioni Maria dos S.Paz )

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

II CÍRCULO DE PALESTRAS JBC

A Escola Estadual de Ensino Médio Prof.João Bento da Costa,realiza durante os feriados carnavalesco - sob a coordenação do prof. Francisco - círculo de palestras motivacionais rumo à aprovação em vestibular e concursos para estudantes da zona sul,conforme programação abaixo:


Cronograma do evento II ciclo de palestras rumo à aprovação no vestibular e concursos.

Dia: 21/02/2009 sábado Horário: 8:00 h às 9:30 h
Local: Escola João Bento da Costa, 2° andar, sala T1
Tema: Lucidez Emocional e utilização de recursos materiais no contexto vestibular.
Facilitadores: Cristiano Danúbio – Medicina/UNIR
Robson Santos – Bolsista do curso de Direito pelo PROUNI/FSL
Raire Cristine – Enfermagem/UNIR
Evangelista Araújo – Ed. Física/UNIR

Dia: 21/02/2009 sábado Horário: 8:00 h às 9:30 h
Local: Escola João Bento da Costa, 2° andar, sala T2
Tema: Profissões e sustentabilidade no mercado de trabalho.
Facilitadores: Solano Ferreira – prof° Universitário/jornalista
Benedito Teles – prof º Universitário/jornalista
Ildo Storer – Engenheiro Civil

Dia: 23/02/2009 Segunda-feira Horário: 8:00 h às 9:30 h
Local: Escola João Bento da Costa, 2° andar, sala T1
Tema: Aprovação em vestibulares e concursos, técnicas de redação e autodidatismo.
Facilitadores: Romário Pessoa – Direito/UNIR/ Aprovado em concurso do Ministério da Saúde
Luana Monteiro – Direito/UNIR/Aprovada em concurso da SUFRAMA
Profª Fátima – professora de Técnicas de redação/UNB
Lucas de Tarso – Direito UNIR/ 1º lugar em Segurança Pública

Dia: 23/02/2009 Segunda-feira Horário: 8:00 h às 9:30 h
Local: Escola João Bento da Costa 2º andar sala T2
Tema: Organização, utilização de recursos áudio visuais e criatividade.
Facilitadores: Cristiane Melo – Direito/UNIR/aprovada em concurso no município de PVH
Rodrigo Lewis – Administrador
Ramon Nascimento – Bolsista do curso de Arquitetura e Urbanismo pelo Programa Jovens Talentos da UNIRON

Dia: 24/02/2009 Terça-feira Horário: 8:00 h às 9:30 h
Local: Escola João Bento da Costa 2º andar sala T1
Tema: Grupo de estudo, auto-superação e disciplina
Facilitadores: Lânderson Gutierrez – Aprovado em 1º lugar no curso de Enfermagem da UNIR em 2008
Alessandra Machado – Aprovada em 1º lugar no curso de psicologia de 2007
Sharon Rose – Bolsista do curso de biologia pelo Programa Jovens Talentos da UNIRON.
Poliana Gutierres – Bolsista do curso de odontologia pelo PROUNI/FSL

Inscrições gratuita na própria escola.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Em qualquer família de duas ou mais pessoas sempre haverá discussões e conflitos,no que diz respeito à responsabilidade.Uma das melhores oportunidades de ensinar valores morais está na vida cotidiana do lar.Diariamente há que fazer umas quatro mil coisas,exagerando um pouco.

Infelizmente,em muitas casas.tomam-se decisões arbitrárias e alguém decreta "isso não me compete fazer".

Isto é claramente exemplificado na seguinte história na qual figuram quatro personagens que se chamavam:

.TODO MUNDO
. ALGUÉM
. QUALQUER UM
. NINGUÉM

Havia que se fazer uma tarefa importante e TODO MUNDO estava certo que ALGUÉM faria.QUALQUER UM podia fazer,mas NINGUÉM a fez.

ALGUÉM se aborreceu porque era tarefa de TODO MUNDO.TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM podia fazê-la e que ALGUÉM a faria,mas NINGUÉM se deu conta de que TODO MUNDO pensou que ALGUÉM a faria. No fim das contas TODO MUNDO culpou ALGUÉM por que NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.

(mensagem pronunciada pela supervisoa Jucelene - 1º turno - na abertura da discussão sobre PCNEM - semana Pedagógica - JBC/2009)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SEMANA PEDAGÓGICA NO JBC

" Os saberes - que os professores ensinam nos dão meios para viver.Os sabores - que os educadores despertam nos dão razões para viver."(Rubem Alves)


16/02

. Reunião administrativa
- auto-avaliação do processo administrativo exercício anterior;
- apresentação plano ação integrado para 2009.

17/02
. Diretrizes curriculares do ensino médio (reflexão)

18/02

. Orientaçãodo PCNEM

19/02

. Apresentação Projeto Terceirão x Profipes (inclusão social);
- PROUNI,Concursos Públicos,Projeto Terceirão e SAEB
. Distribuição de aulas;
. Calendário;
. Apresentação Plano de Ação (Supervisão);

20/02

. Informes Orientação Educacional;
. Apresentação Plano de Ação (Psicologia)
. LIE;

26/02

. Proposta Pedagógica (resumo)
. Sistema de Avaliação;
. Diários de Classe;
. Elaboração PDE/2009;

27/02

. Orientação e elaboração de Planos de Curso.

JBC/2009

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Novo recorde de alunos de escolas estaduais aprovados para a Unir

Extraído de: Governo do Estado de Rondônia - 31 de Janeiro de 2009

O ensino da rede estadual continua mostrando avanços. Pelo menos 134 alunos de três escolas da rede estadual, João Bento da Costa, Carmela Dutra e Tiradentes, todas em Porto Velho, conseguiram êxito na primeira chamada do Vestibular 2009 da Universidade Federal de Rondônia (Unir), o que é motivo de comemoração do Governo, por ver compensados os investimentos realizados nos últimos seis anos.

Do total de aprovados, um se sobressaiu entre todos os concorrentes, Lucas de Tarso, por ter conquistado o primeiro lugar no curso mais concorrido, o de segurança pública, uma das novidades deste concurso.
Das três instituições de ensino que já computaram os números, a João Bento da Costa, foi a que mais se destacou, com um total de 95 aprovados contra 82 do ano passado, enquanto a Carmela Dutra teve 20 (quatro a mais que em 2008), e a Tiradentes, 19, sendo que 10 desses não são do ensino regular da escolas. Eles participaram do projeto Pré-Vestibular, implantado há cerca de dois anos, no período noturno, para atender aos estudantes de outras escolas ou egressos da rede estadual.
A expectativa, conforme os diretores, é que o número aumente à medida que forem publicadas outras chamadas, considerando que muitos alunos fizeram a prova apenas por experiência, por não estarem cursando ainda o último ano do ensino médio. No caso da João Bento da Costa, segundo o diretor Suamy Lacerda, cerca de 15 vestibulandos estão na lista de espera. Se atingirmos os 100, teremos 440 alunos aprovados em seis anos do Projeto Terceirão, inclusive para os cursos mais corridos da Unir, observou.
Além do primeiro lugar no curso de segurança pública, a escola João Bento da Costa teve alunos aprovados para outros mais disputados, como direito (7), economia (7), biologia (6), administração (6), enfermagem (5), ciências contábeis (5), informática (5), engenharia elétrica (3), engenharia ambiental (2) e engenharia agronômica (2). Os demais foram para os cursos de licenciatura.
A direção da João Bento, que a partir deste ano só atende ao ensino médio, comemora ainda a aprovação de outros 41 alunos pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), que irão receber bolsas integrais para cursarem medicina, engenharia, medicina veterinária, direito, ciências contábeis, odontologia, fisioterapia e outros cursos em instituições particulares. De 2005 até agora mais de 300 alunos da João Bento foram beneficiados por esse tipo de bolsa, seja integral ou parcial, lembrou o diretor, reforçando que o Terceirão continua crescendo e este ano conta com 29 turmas do 1º ano (16 manhã e 13 à tarde); 24 turmas do 2º ano (12 para cada turno) e 13 do 3º ano (quatro manhã e nove à tarde). Agradecemos ao apoio do Governo, por meio da secretária Marli Cahulla, que nos forneceu uma série de materiais para testes simulados, olimpíadas do conhecimento e outros eventos didático-pedagógicos que fazem parte do Terceirão, disse Suamy, ressaltando que o projeto tem como base quatro pilares, que são o apoio do Governo, compromisso dos professores, participação dos pais e o objetivo ou determinação do aluno, que depois passa a ser colaborador, repassando o conhecimento e a experiência para as turmas subseqüentes.
Entre os cursos que tiveram alunos aprovados na escola Carmela Dutra, estão informática, direito, administração, física, história, biologia, geografia e letras; já o Tiradentes teve para segurança pública (3), engenharia elétrica (2), administração (2), geografia (2), ciências contábeis (2), economia (2), direito, educação física, informática, biologia e história, um cada.

Autor: A/I SEDUC - Secretaria de Educação

Obs.: Após esta matéria ter sido publicada já se contabiliza 111 alunos da Escola João Bento aprovados na UNIR e aproximadamente 80 pelo PROUNI.

ALUNOS APROVADOS NO VESTIBULAR 2009 UNIR/TERCEIRÃO 2008

EDUCAÇÃO FÍSICA

Uéslei Carvalho Almeida
Gerciane Fernandes da Silva
Queite Naiane da Silva Ramos
Dione Medeiros Ribeiro
Liliane Leite Vieira
Kaline Jhúlia Leite Ribeiro
Adamor da Silva Lima

DIREITO
Naderlandenson de Souza Galvão
Paloma Carvalho Lima
Giúlia Pires de Brito
Gleice Quele da Costa Farias
Marcela Oliveira da Silva

PSICOLOGIA
Rosana Nunes Becil
Selma F. S. Bueno
Ana Lígia Oliveira de Freitas


HISTÓRIA
Leila de Oliveira Lopes
Ademir Júnior de Souza Pires
Carla Vanessa Vieira Ramos Nobre
Ricardo de Bezerra de Moraes
Diego dos Santos Souza
Saulo de Tarso Pereira Júnior
Gigliane Denise Lopes

MATEMÁTICA
Jaqueline Bonfim Magalhães
Edson Carlos Jesus de Almeida
Luma Colares Leite
Antonio Carlos Leite
Carlos Maurício de Sousa
Rânderson Bezerra Freire
Deisiane Almeida da Fonseca
Marcelo Costa do Nascimento

ENGENHARIA ELÉTRICA
Alexandre Bruno Cabral dos Santos
Thiago Maia de Menezes
Evertton Laddaga Dias

PEDAGOGIA
Ingride de Oliveira Moreira

ECONOMIA
Diego Santos Ronconi Prudêncio
Laísa Fernanda Belici Siborde
Gabriel Vicente Eggers
Patrícia Araújo Santana
Kleyve Jorge Brito dos Santos
Jane Nogueira de Holanda
Débora Evelin Ferreira Monteiro
Ebenézer Moreira

GEOGRAFIA
Jonathan de Oliveira Pinheiro
Fernanda da Conceição Mendes daSilva
Jadson Fernandes da Silva
Cleiton Dion Pereira Gonçalves
Raíssa Correia Fonseca
João Paulo Kueite da Silva
Amanda Cassiê
Pierro Leonardo da Silva
Leandro de farias
Jonathas Amorim Barbosa
César Roberto da Silva
Magali Loeblein

ADMINISTRAÇÃO
Tainan Alleyne da Costa Silva
Juliana Martini
Jéssica Fróes Trajano de Araújo
Liliane Maria da Silva
Rosane Nunes Becil da Silva
Juliane Saraiva Reis das Neves

CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Aleksander Lucas A. Florentino
Vinícius Balduíno Rodrigues
Zélia Rocha de Farias
Patricia Pantoja dos Santos
Lenine Ancelmo Freire Braga Rocha

LETRAS/ESPANHOL
Angélica Bernardino da Silva

LETRAS/INGLÊS
Elisângela S.Santos
Rosana Tavares Lima

CIÊNCIAS SOCIAIS
Frank Herbert Botelho Moraes

SEGURANÇA PÚBLICA
Lucas de Tarso Savino Nogueira
Cris Daiane Dorado Gomes Serra

CIÊCIAS BIOLÓGICAS
Eduardo Araújo de Sousa
Sheliane santos do Nascimento
Adjota Matos de Jesus
Líria Daiane Ribeiro Almeida
Alexandre Lima Queiroz
Franclin Rodrigues Souza
Sony Roberty da Silva
Eliriane Costa da Silva
Joana Aurélia de Oliveira

QUÍMICA
Elaine Cristina dos Santos Lima
Eduardo Luiz Dos Reis Ribeiro
Aline Cristina Schonberger Flor

LETRAS/Português
Moema Pereira da Silva
Julie Stéfane Dorrico Peres
Maria da Conceição Neves Soares
Amanda Ariely Fernandes de Aguiar
Sara Ribas de Aquino
Luiza Alves Costa de Souza

INFORMÁTICA
Tatiane Solariévicz Ferreira
Cleiton Pereira Menezes
Diego Alexandre Souza Pinto
Edi Rosauro Tavares Lima
Juliano da Silveira Rica

ENGENHARIA AMBIENTAL
Silfarle dos Santos Santiago
Tânia Manuela Alves Santana

ENG. AGRONÔMICA
Fernanda Matias Cavalcante

ENFERMAGEM
Tainan Fabrício da Silva
Rosane Batista de Oliveira
Daiane Pereira de Oliveira Bezerra
Géssica Melgar de Oliveira

FÍSICA
Pablo Arruda Lemos
Deiciane Pereira Lima

A ESCOLA QUE OFERTA A EDUCAÇÃO DOS SONHOS

Suamy V.Lacerda de Abreu1


Aquela onde estudantes conscientes de que necessitam estudar para vencer na vida deslocam-se sozinhos para a sala de aula sem que ninguém precise pressioná-los. Aquela onde os professores dirigem-se à sala de aula automaticamente na hora que o sinal toca, preenchem o diário perfeitamente seguindo a ementa e nem precisam de supervisão, também não fazem greve porque são apaixonados pela educação, sacerdotes compromissados com a causa. Não existem alunos pelos corredores e nem se pensa em evasão escolar como falam os Conselhos Tutelares. Evasão Interna é zero e a retenção é abaixo de 15% como deseja o MEC para justificar os recursos recebidos junto a UNESCO. Pois bem, essa escola não existe, e ela passou a ser vislumbrada apenas por pessoas que desconhecem a realidade da educação no Brasil, despreparados para sequer entender que a situação das escolas principalmente as públicas não dependem de seus gestores, nem de seus mantenedores sejam municipais ou estaduais e sim da necessidade de uma revisão urgente na legislação civil brasileira. Como pensar escola produtiva nos dias atuais com a existência dos valores legais que não correspondem a valores morais? Como continuar lutando com forças externas à escola como órgãos de justiça e empresas que repassam suas obrigações para os gestores escolares? Como fazer, pais entenderem que a escola é uma instituição formal e não um clube de passeio, espaço para namoro de seus filhos ou o depósito onde se deixam seres humanos para passar o dia ? Como conscientizar as familias que PROFESSOR é um título e que não se trata de babá de filho de ninguém? Como conversar com pais que querem filhos aprovados a qualquer custo não importando se os mesmos possuem os conhecimentos necessários à aprovação ou não? Se o estudante passa no vestibular é “superdotado”. Se não passa é “coitado”, e a causa do fracasso é o fato de ter estudado em “escola pública”. E ainda tem pais dizendo:”quero matricular meu filho numa escola boa”. Existe?Ainda hoje, grande número de pessoas não vêm na escola um espaço capaz de ajudá-los a absorver os conhecimentos necessários a suas sobrevivências e, ainda tem “imbeciotas” (fusão de imbecil + idiota) que afirmam estar atrás de certificados, como se o certificado respondesse uma prova de concurso vestibular. Somente o pseudo-professor não compreende que essa criança ou jovem que agora está a sua frente futuramente poderá ser seu médico, advogado ou até mesmo o facínora que vai assaltá-lo. A maioria dos políticos que hoje exercem mandatos foram “educados” por alguns professores que talvez não tenham levado seu trabalho a sério, quiçá seja essa a causa da situação chegar onde chegou. Enquanto a Lei de Gerson imperar neste país estaremos fadados a continuar convivendo com Escolas Públicas improdutivas onde, o aluno brinca de aprender (quer apenas passar de ano para satisfazer aos pais), os professores brincam de dar aulas, supervisores querem controlar a qualidade das aulas através dos diários de classe ora, isso é fracasso puro pois, quando um professor quer, encapa os diários com bordados e rosas, entra na sala de aula, preenche tudo como manda o figurino e vai jogar baralho com os alunos, e os bobos ainda afirmam, “- o tio fulano é legal, ele nem aperta a gente”. Qualquer idiota sabe que os alunos não aprendem nada com “professor bonzinho”, só aprendem com os estigmatizados como “ruins”, que fazem cobrança das tarefas propostas, enfim aqueles que apertam o parafuso até cuspir a rosca. Para que possamos sonhar com uma escola que produza, é necessário uma transformação na forma como se pensa e se faz educação. As escolas já estão sobrecarregadas com suas obrigações legais, não suportam mais receber pressões externas de órgãos que inclusive nada tem a ver com o seu funcionamento. Nos dias atuais, instituições criam projetos piratas e querem implantar nas escolas, afirmando tratar-se de interesse social, na realidade não possuem a formula nem para suas instituições, é a descoberta da América, o que incomoda é ser 516 anos após Colombo. Primeiro precisamos mudar enquanto sociedade se não quisermos ser vitimados pelo processo. Porém, tudo isso inicia na escola e por enquanto estamos longe de alcançar o modelo sonhado! Quem ler favor esquecer a ilha JBC. AMÉM.


1 Suamy V. Lacerda de Abreu - Professor de História - Diretor – J.B.C.